sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Refrigerante .... A bebida que virou epidemia nacional




Considerados por muitos uma bebida "limpa" e opção para quem sai à noite, mas vai dirigir, os refrigerantes se fazem presentes em praticamente todos os lares brasileiros. Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, realizada com 54.367 pessoas em todo o país, o número de cidadãos que consomem regularmente refrigerantes e bebidas açucaradas cresceu 13,4% de um ano para o outro. No ano de 2008, 24,6% da população com mais de 18 anos consumia esse tipo de bebida cinco ou mais vezes na semana. Em 2009, o índice subiu para 27,9%.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram também um número bastante elevado para o crescimento cumulativo do consumo de refrigerantes entre 1975 e 2003. No Brasil, nesse período, o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas aumentou 400%.

Porém se engana quem pensa que os refrigerantes não causam nenhum mal, ou ainda que aqueles de opção light, diet ou zero estão liberados para o consumo diário. A nutricionista e engenheira de alimentos Andrea de Almeida Alterio explica os principais malefícios no consumo de refrigerantes e dá orientações para uma boa hidratação. Veja abaixo.

O consumo de refrigerantes traz algum benefício ao organismo?

Não. O refrigerante não contém nutriente nenhum, assim, não traz benefício algum ao organismo após sua ingestão. É importante ressaltar que, quer seja a versão normal quer seja a diet, zero ou light, o refrigerante não possui nutrientes como vitaminas e minerais que o corpo precisa para o metabolismo funcionar. Não estamos falando da questão de isenção ou não de açúcar que agrega as calorias dessa bebida, mas de nutrientes essenciais para que as reações químicas do corpo possam acontecer normalmente.

Outro ponto importante a ser destacado é que o ácido fosfórico, usado como acidulante, presente nessa bebida, eleva muito o teor de fósforo e esse nutriente acaba competindo com outros no organismo, impedindo a absorção de alguns nutrientes, entre eles o cálcio, essencial não só para manutenção de massa óssea, crescimento infantil, como também no metabolismo de hormônios que ajudam a controlar o acúmulo de gordura e, portanto, o ganho de peso (obesidade).

Em quais quantidades diárias é recomendado o consumo de refrigerantes?

Na realidade essa bebida deveria ser substituída por outras, mais saborosas e nutritivas, como a água, os sucos, chás e água de coco. Mas sabemos que muitas pessoas não conseguem simplesmente cortar essa bebida do cardápio, então o melhor a fazer seria consumir no máximo 1 copo (200 ml) da bebida ao dia, assim, essa quantidade não comprometeria a quantidade de líquidos saudáveis que devem ser consumidos ao longo do dia.

Como deve ser esse consumo? (após as refeições, sem gás...)

Essa é uma questão muito discutida e com algumas vertentes, sendo uma delas a que preconiza que as bebidas, via de regra, devem ser consumidas 1 hora antes das refeições ou 1 hora após as refeições, nunca durante as refeições, para não diluir o suco gástrico, o que retardaria a digestão dos alimentos. Outra vertente diz que até 1 copo de bebidas pode ser consumido durante as refeições, aos poucos, o que ajudaria na deglutição e digestibilidade. Na realidade, o consumo de bebidas varia muito de pessoa para pessoa e não existe uma regra rígida a ser seguida. Mas, como orientação, o melhor é consumir a bebida após as refeições e de preferência bebidas saudáveis que agreguem nutrientes à dieta.

Quais os malefícios que o consumo exagerado de refrigerantes pode provocar ao organismo? Quais doenças podem ser ocasionadas por esse hábito?

Diversas pesquisas têm mostrado os malefícios do consumo dos refrigerantes. Entre esses males destacamos o teor de sódio dessa bebida, que é um fator de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial. O consumo de açúcar presente na bebida tradicional também era um problema, pois só agregava valor calórico à dieta, sem nenhum outro benefício, o que chamamos de calorias vazias. Mas logo essa questão foi deixada de lado pelo consumo dessas bebidas em suas versões isentas de calorias (diet/light/zero).

A questão então se tornou o consumo desse tipo de bebida com adoçantes. Isso porque pesquisadores mostraram que o consumo de adoçantes pode prejudicar a percepção do cérebro quanto ao consumo de açúcar e calorias.

Explicando melhor, o cérebro “sentiria” o sabor doce e esperaria o açúcar. Mas, como esse não existe, nosso cérebro não consegue processar o que aconteceu e dispara a vontade de consumir carboidratos (doces) para compensar essa falta e acaba por aumentar a vontade de comer, o que prejudica o controle de ingestão calórica. Esse descontrole todo aumenta as chances de desenvolvimento de doenças como sobrepeso, obesidade, síndrome metabólica, diabetes e outras doenças vinculadas a essas, como as doenças cardiovasculares.

Outro malefício que tem sido estudado é quanto ao teor de fósforo nessas bebidas, que, quando em excesso, diminui a absorção de outros nutrientes, causando uma “desnutrição” no organismo. Além disso, um dos nutrientes que o elevado teor de fósforo inibe a absorção é o cálcio, nutriente essencial para manutenção óssea (osteoporose), crescimento infantil e ainda no metabolismo hormonal de controle de depósito de gordura, então, também relacionado ao desenvolvimento de sobrepeso e obesidade e doenças decorrentes do aumento de peso.

Além disso, pesquisas têm mostrado relação positiva do consumo elevado de fósforo com o desenvolvimento do câncer de pele, sendo, portanto, um fator crucial para o controle da ingestão desse tipo de bebida. Outra pesquisa indicou que o consumo dessas bebidas aumenta o consumo de frutose ingerida. Isso porque nos Estados Unidos, onde a pesquisa foi conduzida, as bebidas possuem o xarope de alta frutose como base da bebida. O problema, então, seria que o alto teor de frutose ingerida, como nos alimentos industrializados, incluindo os refrigerantes, impede que ela seja inteiramente processada no fígado e acaba por ser estocada como forma de gordura, seja ela depositada como gordura localizada ou nos órgãos, e quando isso acontece, acaba prejudicando a função desses, principalmente o fígado, podendo levar à cirrose não alcoólica e até à morte, em casos muito críticos. Apesar do exposto, no Brasil, as maiores marcas de refrigerantes não possuem o xarope de frutose na bebida, mas não deixa de ser um ponto importante a ser levado em conta sobre os malefícios do refrigerante.

Em uma dieta saudável, por quais bebidas os refrigerantes podem ser substituídos?

A hidratação é uma conduta que deve ser praticada por todos, devemos ingerir cerca de 2 litros de água para manter o organismo hidratado e possibilitar que as reações químicas do corpo (metabolismo) funcionem.

Assim, a melhor bebida a ser ingerida é a água. A água de coco é uma bebida muito importante também, uma vez que, além de hidratar, possui componentes que nutrem o corpo. Os sucos naturais também devem ser vistos como meio de hidratação, além de serem variados, saborosos e altamente nutritivos. Dê preferência a sucos sem coar, assim ainda se agrega fibras à dieta.

Os chás também devem ser incluídos na dieta, sejam os frios ou quentes. Dependendo da escolha da planta, possui fotoquímicos importantes para o organismo em casos específicos. As frutas e verduras ricas em água também são importantes para a hidratação, entre elas estão a melancia, melão, maçã, pera, acerola, limão, laranja, uva, abacaxi, pepino, alface, repolho e o rabanete. Dê sempre preferência para as preparações naturais e não industrializadas, pois são mais ricas em nutrientes e sabor.

É muito importante ressaltar que nenhuma das colocações acima sobre os malefícios dos refrigerantes é responsável pelas doenças desenvolvidas decorrentes da negligência da dieta. Ou seja, um indivíduo só desenvolve uma doença quando sua alimentação e estilo de vida estão aquém dos hábitos de vida saudáveis.

As pesquisas que indicam as associações da bebida com o desenvolvimento de doenças acontecem em condições controladas e muitas vezes em quantidades de improvável ingestão durante um dia de dieta saudável. Assim, somente apontam a correlação positiva do consumo exagerado dessas bebidas, associado aos maus hábitos, com a maior probabilidade de desenvolvimento de complicações. O melhor a se fazer é substituir o máximo que puder esse tipo de bebida, que realmente não agrega nenhum benefício nutricional, por outras mais saudáveis e associar a um estilo de vida que garanta o bem-estar e a saúde.

Há muito tempo se ouve falar nos malefícios do consumo dos refrigerantes. Muitos desses males são apenas mitos, outros apontam para resultados concretos conduzidos por pesquisadores de instituições de confiabilidade científica. Portanto, procure sempre a orientação de profissionais qualificados, que auxiliarão no controle de cada parâmetro de nutriente ingerido e na melhor indicação de quantidade e momento de consumo de cada alimento, incluindo os refrigerantes.

Autor: Andrea de Almeida Alterio
Fonte: Idmed
Site: www.sissaude.com.br
Imagem: Corbis

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Vacine-se e boa viagem !

Tomar as vacinas necessárias e informar-se sobre a região do passeio são medidas preventivas para evitar doenças !



Viajar, independentemente do destino, é o desejo de quase todos no verão. Mas, o que muitos não sabem é que é preciso tomar alguns cuidados com a saúde antes de sair de casa. Medidas simples são valiosas para não atrapalhar as férias com problemas de saúde indesejáveis. “O primeiro passo é conhecer o local para onde irá viajar. Saber quais são os surtos, doenças e vacinas exigidas naquele país ou região”, ensina a infectologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dra. Maria Inês Domingues.

Uma vacina que deve ser tomada por qualquer pessoa que irá viajar é a imunização contra tétano, aconselha a Dra. Viviane Carvalho Hessel Dias, infectologista do Hospital Nossa Senhora das Graças. “O risco existe mundialmente e uma dose de reforço deve ser tomada a cada dez anos”. Outra medida preventiva é ser imunizado contra a febre amarela. Nesse caso, o viajante precisa ser imunizado dez dias antes de sair de férias, para que a vacina faça efeito.

É indicado fazer um consulta com um médico infectologista, pois ele informará o paciente sobre possíveis epidemias no local e vacinas, formas de prevenção, dicas de alimentação e medicamentos necessários. “Além disso, o médico passará informações de ordem prática no caso de acontecer algum acidente e instruirá sobre a necessidade de utilizar um kit de medicamentos para algumas situações, como alergia ou diarreia, por exemplo”, explicam as especialistas.

Na praia, os veranistas devem se proteger contra a hepatite A, transmitida por água e alimentos contaminados, principalmente, em regiões com problemas de saneamento básico, que pode causar insuficiência hepática. Áreas impróprias para banho também oferecem riscos. “Não é somente a ingestão da água, a pessoa pode se contaminar simplesmente com o contato do vírus pela pele e mucosas”, alerta a infectologista Dra. Maria Inês.

Uma medida preventiva é tomar a vacina contra a hepatite A, que é feita em duas doses com intervalo de seis meses. Após esse período, exames são realizados para verificar se o organismo produziu o anticorpo. “Em casos positivos, a vacina protege a pessoa pela vida toda, sem necessidade de reforço”, esclarece a infectologista Maria Inês.

Se o viajante apresentar sintomas como dores de cabeça, diarreia, febre, dor muscular ou lesões de pele é importante que procure atendimento médico. “A conduta que muitas pessoas têm de se automedicar não é apropriada, pois pode retardar o diagnóstico de alguma situação e prejudicar o tratamento”, alerta a infectologista Dra. Viviane Carvalho Hessel Dias.

Dicas

Para evitar doenças típicas do viajante, como febre amarela, hepatite A ou até mesmo uma diarreia, o ideal é planejar a viagem com antecedência e tomar alguns cuidados básicos. As infectologistas do Hospital Nossa Senhora das Graças Dra. Maria Inês Domingues e Dra. Viviane Carvalho Hessel Dias dão as seguintes orientações para evitar problemas e aproveitar melhor as férias:

- Nunca banhar-se em pontos impróprios da praia ou rio;

- Beber líquidos enlatados ou engarrafados abertos somente na hora do consumo;

- Não utilizar gelo na bebida (a não ser que se tenha certeza de que foi feito com água tratada);

- Evitar alimentos crus;

- Preferir frutas que possam ser descascadas;

- Cuidar com a higiene básica;

- Lavar sempre muito bem as mãos.

Para evitar doenças transmitidas por mosquitos, como febre amarela e malária, principalmente ao se fazer turismo ecológico, os cuidados são:

- Evitar sair nas horas de maior circulação de mosquitos, que são no início da manhã e final da tarde;

- Usar roupas claras de mangas compridas e calçados fechados;

- Usar repelentes com DEET (dietiltoluamida), que possui baixa toxidade;

- Tomar as vacinas necessárias em viagens para áreas de risco.




Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=10056
Imagem: Corbis

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Casamento é bom para saúde física e mental



Casamento faz bem

Os casados cheios de si e convencidos do acerto do seu casamento podem ter mais uma boa razão para se sentirem satisfeitos consigo mesmos.
Especialistas confirmaram que os relacionamentos de longo prazo e grande envolvimento são bons para a saúde física e mental - e os benefícios aumentam ao longo do tempo.
Em média, as pessoas casadas vivem mais, concluem David e John Gallacher, da Universidade de Cardiff, em um artigo publicado no British Medical Journal.
Corpo e mente sãos
Segundo os pesquisadores, as mulheres em relacionamentos estáveis têm uma melhor saúde mental, enquanto os homens em relações comprometidas têm uma melhor saúde física.
E eles concluem que, "no geral, provavelmente vale a pena fazer o esforço" de se investir em um relacionamento duradouro.
A saúde física dos homens tende a melhorar por causa da influência positiva da sua parceira sobre seu estilo de vida e "a gratificação mental para as mulheres pode ser devida a uma maior ênfase na importância do relacionamento," escrevem eles.
Relacionamentos a evitar
Mas a jornada do verdadeiro amor nem sempre transcorre suavemente, sustentam os autores, apontando para indícios de que os relacionamentos na adolescência são associados com aumento de sintomas depressivos.
E nem todos os relacionamentos são bons para você, acrescentam, referindo-se a indícios de que as pessoas solteiras têm uma saúde mental melhor do que aquelas em relacionamentos conturbados.
Eles também confirmam que a separação é algo difícil de se fazer, dizendo que "sair de um relacionamento é doloroso" e que o divórcio pode ter um impacto devastador sobre os indivíduos.
Ter vários parceiros também está ligado a um risco mais elevado de morte precoce.
Case, mas case bem
Os pesquisadores concluem que, apesar dos problemas de relacionamento poderem prejudicar a saúde, isto não é uma razão para evitá-los.
Um bom relacionamento vai melhorar a saúde tanto física quanto mental e, talvez, a única coisa a fazer é tentar evitar um relacionamento ruim, e não evitar entrar em um relacionamento.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=casamento-bom-saude-fisica-mental&id=6166&nl=nlds


Imagem: Corbis Imagens

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Radiação UVA e UVB: Entenda exatamente a importância do protetor solar





Ao atingir nossa pele, os raios UV (ultravioleta) penetram profundamente e desencadeiam reações imediatas como as queimaduras solares.
Provocam também reações tardias, devido ao efeito cumulativo da radiação durante a vida, causando o envelhecimento cutâneo e as alterações celulares que, através de mutações genéticas, predispõem ao câncer da pele.
Tipos de Radiação Solar
Radiação UVA
A radiação UVA é constante durante o ano e penetra profundamente na pele, sendo a grande causadora do fotoenvelhecimento. Esse tipo de radiação não contribui para o câncer de pele.
Radiação UVB
Sua incidência aumenta muito durante o verão, especialmente nos horários entre as 10 da manhã e 3 da tarde. Os raios UVB penetram superficialmente e causam as queimaduras solares. É a principal fonte de alterações celulares que causam predisposição ao câncer da pele.
Os raios UVB são responsáveis por queimaduras na pele, ou seja, aquelas manchas vermelhas e ardidas que surgem quando vamos à praia sem protetor solar.
Já os raios UVA não provocam essa reação superficial. Porém, são capazes de penetrar em camadas mais profundas. A exposição excessiva desses raios, ao longo do tempo, danifica a pele e favorece o surgimento de câncer.
O Uso do Protetor Solar
Para nos protegermos dos efeitos nocivos dos raios UV devemos tomar alguns cuidados. O primeiro deles é evitar se expor ao sol entre as 10 da manhã e 3 da tarde, horário em que o sol é mais forte. Além disso, ao praticar atividades ao ar livre ou ao passar o dia na praia, devemos nos proteger com chapéus, óculos de sol e aplicar o protetor solar.
O protetor solar atua como uma barreira química que absorve os raios UV, impedindo que eles danifiquem a pele. Protetores que formam uma camada opaca sobre o corpo atuam também como uma barreira física, refletindo a luz solar. Ao comprar um protetor solar devemos procurar produtos que ofereçam proteção tanto contra os raios UVA como contra os raios UVB, além de escolher um FPS adequado ao nosso tipo de pele.
Fator de Proteção Solar
O fator de proteção solar (FPS) indica o grau de proteção contra os raios UVB. O número do FPS indica quanto tempo você pode ficar exposto ao sol antes de começar a se queimar. Por exemplo, uma pessoa que costuma ficar vermelha depois de dez minutos de exposição, com um protetor de FPS 8 começará a se queimar após 80 minutos, com FPS 15 após 150 minutos, e assim por diante.
Fotoenvelhecimento
Ao longo dos anos, a pele, assim como todos os demais órgãos do corpo, sofre alterações e envelhece. Tais alterações levam à perda de elasticidade e luminosidade, surgem rugas e flacidez. Mas não é só o envelhecimento cronológico que faz com que a aparência da pele mude ao longo dos anos. Fatores externos como o estresse, o fumo e, principalmente a radiação solar, influenciam e aceleram o envelhecimento da pele, fazendo com que o aspecto da pele seja alterado mais cedo, com o surgimento de manchas, asperezas, rugas e outros sinais do envelhecimento precoce.
A pele fotoenvelhecida apresenta perda da elasticidade, rugas, manchas escuras ou claras e alterações da superfície, podendo tornar-se áspera e descamativa. Já a pele envelhecida em decorrência da deterioração natural do organismo tem uma aparência mais fina, flácida, com pouca elasticidade e apresenta rugas finas, porém sem manchas ou alterações em sua superfície.
Prevenção e Tratamento do Fotoenvelhecimento
A melhor forma de prevenção do fotoenvelhecimento, de novo, é o uso de protetor solar. Quanto antes a pessoa começa a se cuidar, melhor. E quem já atingiu a casa dos 30 deve começar logo, pois é a partir dos 30 anos de idade que o desempenho biológico começa a declinar. Felizmente, hoje sabemos que podemos adiar os efeitos do tempo, protegendo a pele de seu mais implacável inimigo: o sol.
Os tratamentos estéticos vêm se modernizando a cada dia. Varias técnicas estão sendo utilizadas, entre elas destacam-se os peelings. As inovações na área da estética envolvem ainda aparelhagens sofisticadas e variadas técnicas de massagem. Isso sem falar nos lançamentos constantes de linhas de cosméticos químicos e naturais.
E lembre-se: para fazer um tratamento estético de pele, consulte sempre um dermatologista.


Fonte: http://belezaesaude.dae.com.br/radiacao-uva-uvb/#utm_source=Subscriber&utm_medium=Feed&utm_campaign=article-byline

Imagem: Corbis

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Mantenha-se Saudável, Vá ao Banheiro quando Tiver Vontade

No Trabalho, temos o terrível hábito de prender a vontade de ir ao banheiro.
Esta prática feita de maneira consciente prejudica a saúde.
A comida cozida perde boa parte das fibras, gerando maior dificuldade de criação do bolo fecal.



Há pessoas que ficam constrangidas, quando é preciso usar o banheiro fora de casa. Na residência de amigos ou conhecidos, não se sentem à vontade. No escritório, temem virar motivo de piada entre os colegas. Entretanto, qualquer tipo de constrangimento gerado por um hábito tão natural vale mais a pena do que segurar a necessidade.

De acordo com a clínica geral e nutróloga Marcia Tornavoi, as fezes se acumulam na parte final do intestino, em uma região chamada ampola retal. Quando a área está cheia, são enviados sinais para o cérebro, promovendo a conhecida vontade de ir ao banheiro. Se o indivíduo não vai, em longo prazo há perda de sensibilidade do organismo, dificultando a transmissão dos sinais que recomendam a procura do vaso sanitário.

Sem eliminação, as fezes acumulam e ressecam. “O corpo passa a reabsorver toxinas. A pessoa se sente inchada, tem dores abdominais, gases. Com o tempo, o caso pode evoluir para hemorroidas, fissura anal, apendicite e até mesmo câncer de cólon”, aponta a nutróloga.

A quem não vai ao banheiro fora de casa por considerar o ambiente sujo, carregar na bolsa algo para higienizar o vaso sanitário é uma ideia. Também é possível, segundo Marcia, educar o intestino para funcionar em determinados horários. “Depois do café da manhã ou do almoço é um momento indicado, em que os reflexos do organismo nos favorecem. Sem fazer força, pode-se tentar relaxar, no mínimo, por cinco minutos. Abrir as pernas ou apoiar os cotovelos nos joelhos são posições que ajudam”, diz.

Ir ao banheiro pelo menos uma vez ao dia é importante, ou, pelo menos, três vezes durante a semana. Na opinião da médica, se você tem dificuldades de eliminar as fezes, é importante incluir na dieta alimentos que facilitem o processo. Confira algumas dicas de Marcia. Em casos extremos, ou em que os cuidados básicos não surtem efeito, o ideal é consultar um especialista.


Fibras: atuam na formação do bolo fecal, para eliminação dos resíduos do corpo. Encontrada em verduras, grão de bico, mamão, aveia, abacaxi, laranja (o bagaço é o mais rico), entre outros.

Água: as fibras absorvem água. Portanto, ingerir o liquido ajuda na digestão dos alimentos. Segundo Marcia, um copo de água por hora, durante o tempo em que uma pessoa está acordada, é o mínimo para a hidratação do corpo.

Gorduras boas: cria uma película de gordura no entorno do bolo fecal, facilitando seu deslizamento e trânsito pelo intestino. A substância é encontrada em alimentos como óleo de linhaça ou de coco, abacate, azeitona, e castanha.

Digestão rápida: alimentos de digestão mais rápida reduzem o reflexo gastrointestinal. Com o reflexo diminuído, há maior dificuldade de eliminação das fezes. Entre esses alimentos, arroz branco, cenoura cozida, chá preto ou mate, ovo cozido, pães e bolachas feitos de farinha branca, caju, goiaba, mandioca, banana, batata, chuchu, inhame, entre outros.

Alimentos cozidos: a comida cozida perde boa parte das fibras, gerando maior dificuldade de criação do bolo fecal. É o caso da cenoura e do ovo cozidos.

Fonte: http://alimentacao.terra.com.br/noticias/no-trabalho-12/prendendo-a-vontade-de-ir-ao-banheiro-84

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011