sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Saúde aos nossos pais!

No próximo domingo é o dia do papai e para presentear esse amigo de todas as horas, nosso blog preparou com muito carinho algumas dicas de saúde do homem!
Um ótimo dia dos Pais a todos!



Com todo acesso a informação neste mundo globalizado, muitos homens já são fera nos cuidados com a sua saúde, mas infelizmente muitos ainda não aprenderam a cultivar este hábito.
Temos que nos convencer que a busca por uma vida saudável elimina prejuízos não só para nossa própria vida, mas também para vida de nossos familiares.

No cenário masculino, algumas doenças merecem destaque, como por exemplo, as doenças relacionadas ao bom desempenho sexual e os cânceres de pênis e testículos (no adulto) e as doenças da próstata e tumores em geral do trato urinário (no idoso).

A Sociedade Brasileira de Urologia(SBU), recomenda que prevenir é sempre o melhor remédio e algumas doenças que acometem os homens com mais de 40 anos podem ser diagnosticadas facilmente, com a realização de exames periódicos,como por exemplo:

* Testosterona, SHBG e Albumina (necessários para o cálculo da taxa de testosterona no sangue)
* FSH e LH (relacionados à saúde dos testículos)
* PSA (detecção de câncer de próstata)
* Hemograma
* Avaliação prostática (toque retal)
* Medição da pressão arterial
* Glicemia (diagnóstico do diabetes)
* Dosagem de colesterol e triglicerídeos (detecta dislipidemia)

É importante ressaltar que um estilo de vida saudável é um fator indispensável para melhorar a saúde e a qualidade de vida do homem, em todas as fases da vida.

Dicas valiosas para Saúde do Homem:

- Cultivar uma alimentação balanceada e rica em alimentos fontes de fitoestrogênios (brócolis, espinafre, repolho, couve flor, feijão, soja e abóbora), licopeno (tomate, goiaba e melancia), selênio (castanha do pará) e ácidos graxos não saturados (azeite de oliva), que atuam positivamente na saúde da próstata;

- Reduzir a quantidade de gordura na dieta, principalmente gordura animal;

- Manter o peso na medida certa para o seu biotipo;

- Fazer pelo menos 30 minutos de atividade física diariamente – ajuda controlar o seu estresse e as suas taxas !

- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

- Não fumar;

Importante:
Não se esqueça de procurar anualmente o seu urologista e só pratique qualquer atividade física após avaliação médica!

Pai!
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...
Fabio jr.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Tingir cabelo na gravidez eleva risco de leucemia

Tinturas ou alisadores de cabelo, durante os três primeiros meses de gravidez, aumenta em quase duas vezes o risco de o bebê desenvolver nos primeiros dois anos de vida algum tipo de leucemia





O uso de tinturas ou alisadores de cabelo durante os três primeiros meses de gravidez aumenta em quase duas vezes o risco de o bebê desenvolver nos primeiros dois anos de vida algum tipo de leucemia, considerada uma das principais doenças oncológicas infantis. Esse risco pode chegar a quase três vezes para um subtipo de leucemia, a linfoide aguda (LLA), que é a variante mais comum da patologia nas crianças e representa 75% dos casos.

A conclusão é do primeiro estudo epidemiológico brasileiro sobre o tema. O trabalho foi realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca) por mais de dez anos. Os dados sugerem que as mulheres não devem pintar os cabelos em nenhum momento da gravidez, regra que vale também para a henna.

“O estudo mostrou que a doença não se manifestou ao acaso. Há uma associação significativa entre a exposição a tinturas e alisantes com o desenvolvimento de leucemia”, diz o biólogo da ENSP Arnaldo Couto, autor do estudo.

O trabalho foi realizado em 15 centros de todas as regiões do País, exceto a Norte. Foram analisadas 650 mães: 231 com filhos diagnosticados com leucemia antes de 2 anos de idade e 419 mães do grupo de controle, sem filhos com câncer. Segundo Couto, das 231 mulheres cujos filhos tiveram leucemia, 15,2% delas usaram produtos químicos no cabelo no primeiro trimestre da gravidez. Entre as 419 mães de controle, 9,8% usaram tinturas nesse mesmo período.

Foram analisados compostos existentes em 14 marcas de tinturas e alisadores. Num universo de 150 componentes, 32 foram considerados potencialmente prejudiciais à saúde do bebê. “Os compostos mais perigosos são os ácidos, alcoois, aldeídos, aminas, cetonas, ésteres, fenóis e substâncias cloradas”, diz Couto.

No ano passado, quando Rafaella foi concebida, muito antes de a pesquisa ficar pronta, a mãe dela já olhava com desconfiança para as tinturas. Mesmo com o aval de sua médica para o produto, preferiu não arriscar. “Abri mão da vaidade por um tempo. Mas a médica me autorizou a fazer luzes a partir do terceiro mês de gestação”, conta a administradora de empresas Regiane Marques, de 33 anos. Casos como o dela, em que o uso do produto não é proibido pelo obstetra, são comuns: não há entre eles, até o momento, um consenso sobre os riscos desses cosméticos.

Segundo Couto, a estimativa de risco de a criança desenvolver leucemia é 1,8 vez maior em mães expostas aos cosméticos em relação àquelas que não haviam usado os produtos durante a gestação. Mas o risco chega a ser quase três vezes maior no subtipo de leucemia LLA, no primeiro trimestre. “É no primeiro trimestre que o bebê está em formação, existe uma divisão celular intensa e constante. Uma das hipóteses é a de que as substâncias químicas alteram o DNA e modificam a informação genética da criança.”

Maria do Socorro Pombo-de-Oliveira, chefe do Programa de Hematologia e Oncologia Pediátrica do Inca, afirma ter ficado surpresa com os resultados. “É a primeira vez que um trabalho olha para essa direção”, destaca. Mas, segundo ela, o número de casos ainda deve ser alvo de análises experimentais posteriores. O próximo passo, diz, é descobrir qual mecanismo levou aos casos de leucemia.

Os compostos da família dos fenóis, que foram os mais associados ao aumento do risco, já estão sendo estudados pela equipe. Maria do Socorro reforça, contudo, que nenhuma química deve ser usada nos cabelos em nenhuma fase da gravidez, nem mesmo a henna. “A substância da henna atua em uma enzima importante no desenvolvimento das leucemias. Então, mesmo sendo natural, ela pode interagir e trazer riscos para o bebê do mesmo jeito.”

O estudo
A partir do momento em que uma criança com menos de 2 anos era diagnosticada com leucemia em um dos centros parceiros, uma amostra de sangue seguia para o Inca para confirmação diagnóstica. Além de confirmar o tipo de leucemia – LLA ou mieloide aguda (LMA)– os pesquisadores realizavam a entrevista materna, com perguntas sobre hábitos de vida. Para cada mãe com filho com leucemia, os pesquisadores entrevistavam duas mães do grupo de controle – com um filho da mesma idade e sem a doença maligna.

As perguntas eram direcionadas para os três meses antes de a mulher engravidar, os três trimestres da gestação e os três primeiros meses após o parto. “A ideia era identificar fatores ambientais que poderiam ter influência nas leucemias”, diz Couto.

Autor: Fernanda Bassette e Felipe Oda
Fonte: Jornal da Tarde / SIS Saúde

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Substituição do arroz branco pelo integral reduz o risco de diabetes




O índice glicêmico do arroz integral , ou seja, a elevação das taxas de açúcar no sangue após a ingestão deste alimento, é menor do que o índice glicêmico do arroz branco

O arroz integral preserva a camada externa que dá origem ao farelo e ao germe, que são retirados no processo de fabricação do arroz branco.O índice glicêmico do arroz integral , ou seja, a elevação das taxas de açúcar no sangue após a ingestão deste alimento, é menor do que o índice glicêmico do arroz branco. Pesquisadores de Harvard concluíram que o consumo do arroz integral pode ajudar a prevenir o aparecimento do diabetes mellitus do tipo 2 (DM2).

Nos Estados Unidos da América (EUA), cerca de 70% do arroz consumido é do tipo branco. Pesquisadores de Harvard reuniram dados de três grandes estudos realizados nos EUA, os quais incluíram cerca de 200 mil adultos, para avaliar a diferença quanto ao risco de DM2 com o consumo de arroz branco ou intergral.

Os autores do estudo concluíram que o risco de DM2 foi 17% mais alto no grupo que mais consumia arroz branco (5 ou mais porções por semana) do que no grupo com menor consumo; por outro lado, o risco relativo foi 11% menor no grupo com ingestão mais alta de arroz integral do que no grupo com ingestão mais baixa.

Fonte: Archives of Internal Medicine.

Autor: Dr. Tufi Dippe Jr
Fonte: Portal do Coração/ SIS Brasil
Imagem: Google