sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Saúde aos nossos pais!

No próximo domingo é o dia do papai e para presentear esse amigo de todas as horas, nosso blog preparou com muito carinho algumas dicas de saúde do homem!
Um ótimo dia dos Pais a todos!



Com todo acesso a informação neste mundo globalizado, muitos homens já são fera nos cuidados com a sua saúde, mas infelizmente muitos ainda não aprenderam a cultivar este hábito.
Temos que nos convencer que a busca por uma vida saudável elimina prejuízos não só para nossa própria vida, mas também para vida de nossos familiares.

No cenário masculino, algumas doenças merecem destaque, como por exemplo, as doenças relacionadas ao bom desempenho sexual e os cânceres de pênis e testículos (no adulto) e as doenças da próstata e tumores em geral do trato urinário (no idoso).

A Sociedade Brasileira de Urologia(SBU), recomenda que prevenir é sempre o melhor remédio e algumas doenças que acometem os homens com mais de 40 anos podem ser diagnosticadas facilmente, com a realização de exames periódicos,como por exemplo:

* Testosterona, SHBG e Albumina (necessários para o cálculo da taxa de testosterona no sangue)
* FSH e LH (relacionados à saúde dos testículos)
* PSA (detecção de câncer de próstata)
* Hemograma
* Avaliação prostática (toque retal)
* Medição da pressão arterial
* Glicemia (diagnóstico do diabetes)
* Dosagem de colesterol e triglicerídeos (detecta dislipidemia)

É importante ressaltar que um estilo de vida saudável é um fator indispensável para melhorar a saúde e a qualidade de vida do homem, em todas as fases da vida.

Dicas valiosas para Saúde do Homem:

- Cultivar uma alimentação balanceada e rica em alimentos fontes de fitoestrogênios (brócolis, espinafre, repolho, couve flor, feijão, soja e abóbora), licopeno (tomate, goiaba e melancia), selênio (castanha do pará) e ácidos graxos não saturados (azeite de oliva), que atuam positivamente na saúde da próstata;

- Reduzir a quantidade de gordura na dieta, principalmente gordura animal;

- Manter o peso na medida certa para o seu biotipo;

- Fazer pelo menos 30 minutos de atividade física diariamente – ajuda controlar o seu estresse e as suas taxas !

- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

- Não fumar;

Importante:
Não se esqueça de procurar anualmente o seu urologista e só pratique qualquer atividade física após avaliação médica!

Pai!
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...
Fabio jr.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Tingir cabelo na gravidez eleva risco de leucemia

Tinturas ou alisadores de cabelo, durante os três primeiros meses de gravidez, aumenta em quase duas vezes o risco de o bebê desenvolver nos primeiros dois anos de vida algum tipo de leucemia





O uso de tinturas ou alisadores de cabelo durante os três primeiros meses de gravidez aumenta em quase duas vezes o risco de o bebê desenvolver nos primeiros dois anos de vida algum tipo de leucemia, considerada uma das principais doenças oncológicas infantis. Esse risco pode chegar a quase três vezes para um subtipo de leucemia, a linfoide aguda (LLA), que é a variante mais comum da patologia nas crianças e representa 75% dos casos.

A conclusão é do primeiro estudo epidemiológico brasileiro sobre o tema. O trabalho foi realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca) por mais de dez anos. Os dados sugerem que as mulheres não devem pintar os cabelos em nenhum momento da gravidez, regra que vale também para a henna.

“O estudo mostrou que a doença não se manifestou ao acaso. Há uma associação significativa entre a exposição a tinturas e alisantes com o desenvolvimento de leucemia”, diz o biólogo da ENSP Arnaldo Couto, autor do estudo.

O trabalho foi realizado em 15 centros de todas as regiões do País, exceto a Norte. Foram analisadas 650 mães: 231 com filhos diagnosticados com leucemia antes de 2 anos de idade e 419 mães do grupo de controle, sem filhos com câncer. Segundo Couto, das 231 mulheres cujos filhos tiveram leucemia, 15,2% delas usaram produtos químicos no cabelo no primeiro trimestre da gravidez. Entre as 419 mães de controle, 9,8% usaram tinturas nesse mesmo período.

Foram analisados compostos existentes em 14 marcas de tinturas e alisadores. Num universo de 150 componentes, 32 foram considerados potencialmente prejudiciais à saúde do bebê. “Os compostos mais perigosos são os ácidos, alcoois, aldeídos, aminas, cetonas, ésteres, fenóis e substâncias cloradas”, diz Couto.

No ano passado, quando Rafaella foi concebida, muito antes de a pesquisa ficar pronta, a mãe dela já olhava com desconfiança para as tinturas. Mesmo com o aval de sua médica para o produto, preferiu não arriscar. “Abri mão da vaidade por um tempo. Mas a médica me autorizou a fazer luzes a partir do terceiro mês de gestação”, conta a administradora de empresas Regiane Marques, de 33 anos. Casos como o dela, em que o uso do produto não é proibido pelo obstetra, são comuns: não há entre eles, até o momento, um consenso sobre os riscos desses cosméticos.

Segundo Couto, a estimativa de risco de a criança desenvolver leucemia é 1,8 vez maior em mães expostas aos cosméticos em relação àquelas que não haviam usado os produtos durante a gestação. Mas o risco chega a ser quase três vezes maior no subtipo de leucemia LLA, no primeiro trimestre. “É no primeiro trimestre que o bebê está em formação, existe uma divisão celular intensa e constante. Uma das hipóteses é a de que as substâncias químicas alteram o DNA e modificam a informação genética da criança.”

Maria do Socorro Pombo-de-Oliveira, chefe do Programa de Hematologia e Oncologia Pediátrica do Inca, afirma ter ficado surpresa com os resultados. “É a primeira vez que um trabalho olha para essa direção”, destaca. Mas, segundo ela, o número de casos ainda deve ser alvo de análises experimentais posteriores. O próximo passo, diz, é descobrir qual mecanismo levou aos casos de leucemia.

Os compostos da família dos fenóis, que foram os mais associados ao aumento do risco, já estão sendo estudados pela equipe. Maria do Socorro reforça, contudo, que nenhuma química deve ser usada nos cabelos em nenhuma fase da gravidez, nem mesmo a henna. “A substância da henna atua em uma enzima importante no desenvolvimento das leucemias. Então, mesmo sendo natural, ela pode interagir e trazer riscos para o bebê do mesmo jeito.”

O estudo
A partir do momento em que uma criança com menos de 2 anos era diagnosticada com leucemia em um dos centros parceiros, uma amostra de sangue seguia para o Inca para confirmação diagnóstica. Além de confirmar o tipo de leucemia – LLA ou mieloide aguda (LMA)– os pesquisadores realizavam a entrevista materna, com perguntas sobre hábitos de vida. Para cada mãe com filho com leucemia, os pesquisadores entrevistavam duas mães do grupo de controle – com um filho da mesma idade e sem a doença maligna.

As perguntas eram direcionadas para os três meses antes de a mulher engravidar, os três trimestres da gestação e os três primeiros meses após o parto. “A ideia era identificar fatores ambientais que poderiam ter influência nas leucemias”, diz Couto.

Autor: Fernanda Bassette e Felipe Oda
Fonte: Jornal da Tarde / SIS Saúde

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Substituição do arroz branco pelo integral reduz o risco de diabetes




O índice glicêmico do arroz integral , ou seja, a elevação das taxas de açúcar no sangue após a ingestão deste alimento, é menor do que o índice glicêmico do arroz branco

O arroz integral preserva a camada externa que dá origem ao farelo e ao germe, que são retirados no processo de fabricação do arroz branco.O índice glicêmico do arroz integral , ou seja, a elevação das taxas de açúcar no sangue após a ingestão deste alimento, é menor do que o índice glicêmico do arroz branco. Pesquisadores de Harvard concluíram que o consumo do arroz integral pode ajudar a prevenir o aparecimento do diabetes mellitus do tipo 2 (DM2).

Nos Estados Unidos da América (EUA), cerca de 70% do arroz consumido é do tipo branco. Pesquisadores de Harvard reuniram dados de três grandes estudos realizados nos EUA, os quais incluíram cerca de 200 mil adultos, para avaliar a diferença quanto ao risco de DM2 com o consumo de arroz branco ou intergral.

Os autores do estudo concluíram que o risco de DM2 foi 17% mais alto no grupo que mais consumia arroz branco (5 ou mais porções por semana) do que no grupo com menor consumo; por outro lado, o risco relativo foi 11% menor no grupo com ingestão mais alta de arroz integral do que no grupo com ingestão mais baixa.

Fonte: Archives of Internal Medicine.

Autor: Dr. Tufi Dippe Jr
Fonte: Portal do Coração/ SIS Brasil
Imagem: Google

terça-feira, 26 de julho de 2011

O segredo de um envelhecimento saudável e feliz

25/07/2011




Envelhecer bem

Quer escolhamos lutar contra ele ou aceitá-lo como algo natural, o fato é que todos vamos experimentar o envelhecimento.

E envelhecer bem tem sido associado com um assim chamado "efeito positividade", uma tendência e uma preferência por experiências positivas e emocionalmente gratificantes, que marcam as pessoas que envelhecem bem consigo mesmas.

Agora, uma pesquisa realizada pela equipe da Dra. Stefanie Brassen, e publicada na revista científica Biological Psychiatry, explica como e quando esse efeito funciona no cérebro.

Emoções positivas

Os neurocientistas alemães estudaram esse efeito usando neuroimagens para avaliar o envolvimento cerebral de adultos jovens e velhos enquanto eles realizavam uma tarefa cognitiva especializada.

A tarefa incluía imagens supostamente irrelevantes de faces neutras, felizes, tristes ou com medo.

Durante partes da tarefa quando os participantes não tinham que prestar muita atenção, os idosos foram significativamente mais distraídos pelos rostos felizes.

Quando isso ocorria, eles apresentavam um aumento na atividade na parte do cérebro que ajuda a controlar as emoções. E este sinal mais forte no cérebro foi correlacionado com as pessoas detentoras de uma maior estabilidade emocional.

Teorias do ciclo de vida

Segundo os pesquisadores, os resultados se juntam aos pressupostos das teorias de ciclo de vida, sugerindo que atitudes motivacionais para um envelhecimento saudável podem levar a um maior envolvimento das pessoas no "gerenciamento" de suas emoções positivas.

"Além disso, nossa descoberta de uma relação entre a atividade do córtex cingulado anterior rostral e a estabilidade emocional reforça a hipótese de que esse maior controle emocional no envelhecimento aumenta o bem-estar emocional," afirmou a Dra Brassen.

As teorias dos ciclos vida explicam que o viés de positividade na vida adulta reflete uma maior ênfase no curto prazo, em vez de prioridades de longo prazo.

Este estudo fornece um outro indício de como o cérebro contribui para esta mudança de prioridades relacionada com a idade.

As conclusões sugerem que envelhecer bem pode ser bem simples: basta usar seu cérebro para focar no lado positivo das coisas.


Fonte:
Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br
Imagem: Corbis

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Estudo aponta sete medidas para evitar Alzheimer

Pesquisadores americanos divulgaram a lista de sete medidas que poderiam evitar milhões de casos do mal de Alzheimer em todo o mundo





Os sete fatores são ligados a estilo de vida: não fumar, ter uma dieta saudável, prevenir o diabetes, controlar a pressão arterial, combater a depressão, fazer mais atividades físicas e aumentar o nível de educação.
De acordo com o estudo dos cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, a metade dos casos da doença no mundo se devem a falta destas medidas de saúde e basta uma redução de 25% nos sete fatores de risco para evitar até 3 milhões de casos.
Os detalhes da investigação foram divulgados na revista científica The Lancet e apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, que ocorre em Paris.
Causas
As causas do mal de Alzheimer forma mais comum de demência, ainda não são totalmente conhecidas. Mas, os estudos demonstraram que vários fatores estão ligados à doença, incluindo fatores genéticos, idade e estilo de vida.
Pesquisas já realizadas mostraram que vários fatores de risco podem ser modificados para evitar a doença, como por exemplo, doenças cardiovasculares, níveis de atividade física, estímulo mental e dieta.
Mas, até o momento, não estava claro até que ponto uma pessoa poderia evitar o Alzheimer modificando algum destes fatores de risco.
Para conseguir esta resposta, os pesquisadores usaram um modelo matemático sobre os riscos do Alzheimer no mundo todo.
Com este modelo, os cientistas calcularam a porcentagem global de casos de Alzheimer que poderiam ser atribuídos a diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo, depressão, baixo nível de educação e falta de atividade física.
Os resultados mostraram que a metade dos casos da doença no mundo parecem ser causados por estes fatores, que estão ligados ao estilo de vida e podem ser modificados.
Educação
O fator que parece causar a maior porcentagem de casos da doença, segundo os pesquisadores, é o baixo nível educacional (19%), seguido pelo tabagismo (14%), falta de atividade física (13%), depressão (11%), hipertensão na meia idade (5%), obesidade na meia idade (2%) e diabetes (2%).
Juntos, estes sete fatores de risco contribuem para os 17,2 milhões de casos de Alzheimer no mundo, o que corresponde a 51% dos casos globais da doença.
"Nos surpreendeu descobrir em nosso modelo que os fatores de estilo de vida, como o baixo nível educacional, falta de atividade física e tabagismo parecem contribuir para um número maior de casos de Alzheimer do que as doenças cardiovasculares", disse Deborah Barnes, que liderou o estudo.
"Mas isto sugere que mudanças relativamente simples no estilo de vida podem ter um impacto dramático no número de casos de Alzheimer no decorrer do tempo", acrescentou.
A pesquisadora destacou, no entanto, que estes são apenas cálculos matemáticos e serão necessários estudos mais amplos em várias populações para comprovar estes dados.
Mesmo assim, segundo os pesquisadores, estes cálculos são uma "suposição importante” e qualquer coisa que ajude a evitar a grande carga que esta doença significa para os serviços de saúde é positiva.


Sete passos para evitar Alzheimer

• Praticar mais atividade física
• Não fumar
• Ter uma dieta saudável
• Controlar a pressão arterial
• Evitar o diabetes
• Combater a depressão
• Aumentar o nível de educação


Autor: Redação / www.sissaude.com.br
Fonte: BBC Brasil
Imagem: Corbis

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Música e saúde



A ideia de que a música afeta a saúde e o bem-estar das pessoas já era conhecida por Aristóteles e Platão. Somente na segunda metade do século 20, porém, os médicos conseguiram estabelecer uma relação entre a música e a recuperação de seus pacientes.

No final da Segunda Guerra Mundial, músicos foram chamados para tocar em hospitais como forma de auxiliar o tratamento dos feridos. Como a experiência surtiu resultados positivos, as autoridades médicas dos Estados Unidos decidiram habilitar profissionais para utilizar criteriosamente a música como terapia. O primeiro curso de musicoterapia foi criado em 1944, na Universidade Estadual de Michigan.

A música pode representar mais que uma habilidade para tocar um instrumento ou cantar. Pode ser um instrumento de saúde, desenvolvendo potenciais, atuando na prevenção ou no tratamento de questões como o estresse. A musicoterapia é uma modalidade que pode ser usada individualmente, em família ou em grupo.

Por meio dos sons, podemos tocar outras instâncias. É o que mostra a musicoterapia, ao buscar desenvolver potenciais, restaurar funções de saúde do indivíduo através de reabilitação, prevenção ou tratamento.

”É uma modalidade de trabalho que se utiliza da música e de elementos constituintes da música numa relação terapêutica para ajudar a pessoa a atender as suas necessidades. Destina-se a pessoas que têm alguma deficiência, algum distúrbio psíquico como depressão, autismo, esquizofrenia, assim como a atendimentos geriátricos ou pessoas que buscam auto-desenvolvimento”




Pesquisas revelaram que:
As ondas sonoras provocam movimento do protoplasma celular; sementes estimuladas musicalmente possuem traços aprimorados… A música afeta o nível de vários hormônios, inclusive o cortisol (responsável pela excitação e pelo estresse), testosterona (responsável pela agressividade e pela excitação) e a oxitocina (responsável pelo carinho). Assim como as endorfinas, a serotonina (neurotransmissor que faz a comunicação entre os neurônios).

O treinamento musical favorece o desenvolvimento cognitivo, atenção, a memória, a agilidade motora, assim como cria uma experiência unidade entre linguagem, música e movimento. Pitágoras dava à terapia pela música o nome de purificação. Sua música curativa se propunha a equilibrar as quatro funções básicas do ser humano: “Pensar, sentir, perceber e intuir”.

“A música responde a uma fonte poética de criatividade através de um cérebro que ressoa em resposta às solicitações de um cosmos que fala a ele.” O fato de geralmente encontrarmos acordes e intervalos consonantes em diferentes culturas musicais parece ser causado, portanto, um tendência herdada dos mamíferos de preferirem tais combinações sonoras (consonantes).

Se considerarmos apenas a influência do ambiente e da tradição, torna-se por outro lado difícil imaginar de que modo um aspecto tão específico como as relações sonoras harmônicas pôde se desenvolver de maneira tão independente em diferentes culturas musicais através dos tempos, assim como em ratos sem treinamento prévio – e tudo ao acaso.

Esse fato implica que deve existir alguma predisposição neurobiológica que faz com que determinadas combinações sonoras some de um jeito especial ao ser humano. Quando as ondas sonoras alcançam o ouvido, o tímpano é acionado como uma membrana microfone, vibrando com a freqüência do som.

As vibrações são transmitidas através dos ossículos do ouvido médio para a cóclea e, então, movimentam as fibras de uma membrana que está no interior da cóclea.

Essa membrana (basilar) é composta de “cordas” transversais, entrelaçadas, cada uma afinada com uma freqüência/altura específica. Devido às leis da ressonância e da estrutura da membrana, as vibrações da membrana (deslocamento) serão maiores na “corda” que está afinada com a freqüência em questão. Cada nota terá, uma localização específica ao longo da membrana – da mesma forma como as cordas de uma harpa ou de um piano.

As “cordas” no ouvido interno são acionadas pela ressonância, de um modo bastante semelhante ao que ocorre quando se levanta a tampa do piano e se grita no seu interior, enquanto se aperta o pedal direito; o piano “responde” com um som fraco correspondente à altura do grito devido às vibrações (ressonância) nas cordas afinadas com o grito.

Ouvir música é saudável para toda a gente. Alivia tensões, ajuda a reflectir, transporta-nos para cenários prazerosos, cura-nos. Qual a importância da música na sua saúde a na sua vida?

Saber mais em: http://www.ruadireita.com/musica/info/o-papel-da-musica-na-saude
Imagem: Corbis

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Estresse feminino




Cerca de 67% das brasileiras se consideram estressadas na maior parte do tempo, segundo estudo realizado pela consultoria Nielsen em 21 países emergentes e desenvolvidos.

A empresa entrevistou 6.500 mulheres entre fevereiro e abril deste ano. No Brasil, foram ouvidas 318 mulheres.

O país com a maior proporção de mulheres que se dizem estressadas é a Índia (87%), seguida por México (74%) e Rússia (69%). As brasileiras ocupam a quarta colocação.

Entre os países desenvolvidos, as mais estressadas seriam as espanholas (66%) e as francesas (65%).

No outro extremo da classificação ficaram as suecas e as malaias, ambas com 44% das mulheres afirmando estarem estressadas a maioria do tempo.

Ambientes estressantes

A pesquisa da consultoria concluiu que as mulheres desempenham várias funções que contribuem para aumentar seus níveis de estresse, mas as estruturas sociais em torno delas variam muito entre países desenvolvidos e emergentes, variando, portanto os níveis de exposição das mulheres ao estresse.

Como resultado, mulheres em países emergentes tendem a sentir maior pressão.

Comentando o resultado da pesquisa, uma reportagem do jornal indiano Economic Times sugere que as empresas e locais de trabalho no país se desenvolveram, mas a sociedade permaneceu estática o que não ajuda na evolução do papel da mulher na sociedade e colabora para o aumento do estresse a ser suportado por elas.

Isso significa que elas sentem a cobrança para ter uma carreira moderna e manter as responsabilidades da vida familiar de acordo com os padrões tradicionais.

Melhorias da tecnologia

A pesquisa concluiu também que, em 17 dos 21 países, as mulheres confiam mais na TV para obter informações sobre produtos e marcas.

Três quartos das mulheres de países emergentes dizem que computadores e telefones celulares mudaram suas vidas para melhor.

Entre as mulheres de países desenvolvidos esta proporção cai para pouco mais da metade.

Fonte: Diário de Saúde
Imagem: Corbis

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Gripes e resfriados propiciam a conjuntivite



Lavar bem as mãos várias vezes ao dia é a principal forma de prevenção

Medidas preventivas contra a gripe e o resfriado também evitam a conjuntivite. A afirmação é do Dr. Flávio Bassoli, oftalmologista da Paraná Clínicas, em Curitiba.

Segundo o médico, quando uma pessoa está gripada ou resfriada, a resistência do organismo diminui, o que propicia o aparecimento de diversas inflamações. Para o especialista, lavar as mãos várias vezes ao dia continua sendo a melhor e mais eficiente dica para evitar essas enfermidades.

De acordo com o Dr. Bassoli, é comum o aparecimento de novos casos de conjuntivite no inverno, porque é nessa estação que as pessoas ficam mais gripadas. O especialista dá dicas para prevenir as doenças:

- Evitar o empréstimo de objetos pessoais, como toalhas de banho e maquiagem;

- Optar por lenços e toalhas de rosto descartáveis;

- Evitar mudanças bruscas de temperatura, tomar cuidado com o banho muito quente e depois sair para a friagem;

- Usar agasalhos e proteger o corpo em dias muito frios.

Para o oftalmologista, é preciso ter cuidado mesmo até dentro de casa. “As pessoas acham que, porque estarem em um mesmo ambiente, estão com as mesmas bactérias, o que diminui o problema”, afirma. “Mas a bactéria que está em convívio tranquilo em um organismo, pode ficar mais forte em outra pessoa”, alerta.

O tratamento da conjuntivite bacteriana é feito com colírios antibióticos. No caso das virais, utilizam-se colírios lubrificantes e remédios para tratar gripes ou resfriados, a fim de melhorar as condições de saúde do paciente.



Autor: Renata de Tullio Monteiro
Fonte: Lide Multimídia - Assessoria de Imprensa/ SIS Saúde
Imagem: Corbis

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Falta de atividade física no trabalho aumenta obesidade

TARA PARKER-POPE
DO "NEW YORK TIMES"


Um grupo de pesquisadores americanos identificou um novo culpado da epidemia de obesidade nos EUA: os locais de trabalho.
Uma revisão das mudanças ocorridas no mercado de trabalho desde 1960 sugere que grande parte do ganho de peso observado nos últimos anos pode ser explicada pelo declínio da atividade física no trabalho.
Os empregos que exigiam atividade física moderada, que em 1960 respondiam por 50% dos postos no mercado, caíram para 20% nos EUA.
Os 80% restantes envolvem trabalho sedentário ou exigem atividade só leve.
O relatório mostra ainda que, em 1960, metade dos americanos tinha um trabalho que fisicamente exigente. Hoje, só um em cinco tem um nível alto de atividade no emprego.
Timothy S. Church, pesquisador do Centro Pennington de Pesquisas Biomédicas, em Baton Rouge, Louisiana, e autor principal do estudo, nota que a pesquisa não leva em conta os avanços tecnológicos que contribuem para o sedentarismo, como a internet.
Isso significa que a perda de gasto energético no emprego pode ser ainda maior do que o apontado na pesquisa.




CALORIAS
A mudança de hábitos se traduz em até 140 calorias gastas a menos por dia no trabalho, dado que corresponde ao ganho constante de peso no país nas últimas cinco décadas, diz o estudo publicado na revista "PLoS One".
A nova ênfase na atividade no trabalho representa uma mudança importante e sugere que os profissionais de saúde tenham deixado de lado um dado crucial que contribuiu para o problema do excesso de peso.
COMIDA OU EXERCÍCIO
A descoberta coloca pressão sobre as empresas, para que intensifiquem as iniciativas de saúde nos escritórios.
"Muita gente diz que o problema está só na comida. Mas os ambientes de trabalho mudaram tanto que precisamos repensar como enfrentar esse problema", disse Church.
Sua pesquisa é a primeira a estimar o gasto calórico diário que se perdeu no trabalho nos últimos 50 anos.
Durante anos, o papel da atividade física no problema da obesidade foi incerto.
Estudos já mostraram que a quantidade de atividade física em horas de lazer ficou estável nas últimas décadas, período em que a população só fez engordar.
Esse fato cria um impasse para os pesquisadores que tentam explicar a explosão de obesidade.
Em função disso, boa parte da atenção está concentrada na ascensão da fast food e do consumo de refrigerantes.
Outras pesquisas dizem que a maior adoção do transporte particular em vez do público e o aumento do tempo gasto diante da televisão têm contribuído para engordar os EUA e o mundo.
Mas nenhum desses fatores pode explicar por completo as mudanças nos padrões de ganho de peso.
"Precisamos pensar na atividade física como um conceito mais amplo do que apenas os exercícios feitos em momento de lazer", afirmou Ross C. Brownson, epidemiologista na Universidade Washington, em St. Louis.
"Eliminamos a atividade física de nossas vidas. Precisamos encontrar maneiras de reinseri-la no cotidiano, fazendo caminhadas na hora do almoço, por exemplo, e não só nos exercitando na academia."

Tradução de CLARA ALLAIN

terça-feira, 7 de junho de 2011

Anvisa alerta sobre os riscos no consumo da 'ração humana'



Sozinho, produto não tem os nutrientes de que uma pessoa precisa. Uso da expressão nos rótulos será proibido

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta terça-feira (7) uma nota alertando sobre os riscos do consumo de um produto conhecido como “ração humana”. Segundo o órgão, o consumidor é levado a acreditar que, alimentando-se apenas dessa ração, estará ingerindo todos os nutrientes de que precisa, o que não é verdade.

O produto é usado por pessoas que procuram perder peso. Geralmente, é composto por uma mistura de cereais, farinhas e outros ingredientes variados. O consumo de tais substâncias não faz mal, mas não é suficiente para uma alimentação correta. A nota enfatiza que é necessário balancear os alimentos para evitar doenças como a anemia.

O texto recomenda ainda que qualquer pessoa que queira fazer mudanças nos hábitos alimentares procure orientação profissional para garantir a quantidade certa de nutrientes no corpo.

O uso do nome “ração humana” também está proibido em produtos comercializados no Brasil. A Anvisa alega que a expressão “não indica a verdadeira natureza e característica desse alimento” e, por isso, confunde o consumidor.


Fonte: G1 - Ciência e Saúde
Imagem: Google

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Mulheres bebem mais e não param de fumar

Antes preocupadas com o corpo perfeito e vida saudável, parece que agora as mulheres regrediram quando o assunto é saúde. Estudo publicado no portal iG mostra que, em comparação com os homens, as mulheres bebem mais e não param de fumar.

Mulheres bebem mais e não param de fumar
Entre os homens, taxa de tabagismo cai e consumo de álcool fica estável.



Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde mostra que as mulheres brasileiras estão mais próximas de dois fatores de risco que aproximam câncer, diabetes, hipertensão do universo feminino: o consumo de álcool exagerado e o tabagismo.

Os dados apresentados nesta segunda-feira (18/4), indicam que hoje 10% da população feminina bebe mais de quatro doses alcoólicas quando decide sair para beber, comportamento chamado na literatura especializada de “bebedora pesada”. Em 2006, primeiro ano em que o estudo federal foi realizado, este índice feminino era de 8%.

Entre os homens, este comportamento de beber pesado é mais prevalente, chega a 26%, mas ficou praticamente estável nos anos analisados, sendo que em 2006 eles ponturam 25,8%.

O estudo, chamado de Vigitel, entrevistou, por telefone, 54 mil pessoas maiores de 18 anos, moradoras de todas as capitais do Brasil e também do Distrito Federal.

Além de não terem aumentado os índices de consumo exagerado de álcool nos últimos anos, a pesquisa indicou que os homens estão fumando menos. Atualmente, 17,9% deles são fumantes.

“Em 1989, quando as primeiras pesquisas sobre tabagismo foram realizadas, o índice de fumantes era de 34%”, afirmou Deborah Malta, coordenadora do departamento de doenças crônicas do Ministério da Saúde.

Segundo Deborah, a primeira edição do Vigitel foi realizada em 2006 e, em todos os anos, foi identificada uma redução do hábito de fumar. “Esta redução foi puxada pelos homens, que somavam 20,2% de fumantes em 2006 e hoje são 17,2%. As mulheres ficaram estáveis nestas estatísticas, sempre na casa dos 12%.”

Fonte: portal iG.
espacosaudedamulher.blogspot.com/2011/06

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Entenda o que é o oxi e como a droga se espalhou pelo Brasil



Pior do que crack

Os primeiros relatos de consumo do oxi foram registrados no Norte do Brasil, mas, nos últimos dois meses, a droga já foi apreendida em pelo menos 13 Estados do país.

Apesar de ter sido apontada como uma nova droga pela mídia, o oxi é considerado por especialistas como uma variação mais barata e tóxica do crack, que combina a pasta base de cocaína com substâncias químicas de fácil acesso.

Entenda as principais características do oxi e saiba o que já foi descoberto sobre os efeitos e a proliferação da droga.

De que é feito o oxi?

O oxi é uma mistura da pasta base de cocaína, fabricada a partir das folhas de coca, com substâncias químicas de fácil acesso, como querosene, gasolina, cal virgem ou solvente usado em construções.

De acordo com o perito do Instituto de Criminalística de São Paulo, José Luiz da Costa, a fabricação da pasta base de cocaína - da qual também são feitos a cocaína em pó, o crack e a merla - também é feita utilizando uma substância alcalina e um solvente para extrair uma maior quantidade do princípio ativo da planta, responsável pelo efeito principal da droga no sistema nervoso.

"Para se transformar em oxi, a pasta recebe novamente uma quantidade de solvente e alcalino. Só que, desta vez, são produtos como o querosene e a cal, ainda mais tóxicos do que o bicarbonato de sódio, o amoníaco e a acetona, usados para fazer o crack e na cocaína em pó", diz o perito.

Uso do oxi

A droga pode ser misturada ao cigarro comum e ao cigarro de maconha, mas, geralmente, é fumada em cachimbos de fabricação caseira, como o crack.

Segundo o psiquiatra Pablo Roig, diretor da clínica de reabilitação Greenwood, em São Paulo, o oxi libera uma fumaça escura ao ser consumido e costuma deixar um resíduo marrom, semelhante ao efeito da ferrugem em metais.

Por isso a droga recebeu o nome de oxi, uma abreviação de "oxidado".

Qual a diferença entre oxi e crack?

A principal diferença entre o oxi e o crack no mercado das drogas é o preço.

De acordo com o diretor do Departamento de Investigações sobre Narcóticos de São Paulo (Denarc), Wagner Gíldice, o oxi é vendido por cerca de R$ 2 a R$ 5 nas ruas. Pedras de crack podem chegar a custar R$ 10.

O oxi é mais barato justamente porque é feito com produtos químicos que podem ser conseguidos sem fiscalização e a preços baixos. Também por causa da utilização destas substâncias químicas, ele é mais prejudicial ao organismo do que o crack.

No entanto, especialistas dizem que o efeito psicológico das duas drogas é muito semelhante, já que ambas têm o mesmo princípio ativo, que é a pasta de cocaína.

Segundo o psiquiatra Pablo Roig, tanto o crack como o oxi podem viciar os usuários mais rapidamente do que a cocaína em pó, porque chegam mais rapidamente ao cérebro.

"A cocaína absorvida em pó pelo nariz tem que passar pelo sangue até chegar ao cérebro. Por isso, ela demora mais para fazer efeitos do que crack e oxi, que são inalados e vão do pulmão diretamente para o cérebro em questão de segundos", diz.

Mas Roig diz que, uma vez no organismo, o oxi é mais letal do que o crack, por causa do alto nível de toxicidade das substâncias de que é composto.

"A toxicidade do oxi encurta a vida do usuário em 20% em relação ao crack. Os usuários de crack vivem pelo menos 5 a 6 anos, mas 30% dos usuários de oxi poderão estar mortos depois de um ano", afirmou.

Quais são os efeitos do oxi?

A psicóloga Helena Lima afirma que a droga age no sistema nervoso, proporcionando sensações variadas, que podem ir de prazer e alívio a angústia e paranoia a depender da pessoa.

"Pela descrição dos usuários, sabemos que o oxi faz efeito entre sete e nove segundos a partir do momento em que é inalado", diz.

Uma vez no organismo, a combinação de substâncias do oxi pode causar lesões sérias da boca até os rins.

"Dizemos que o oxi é artesanal por causa da sua produção, mas, em termos bioquímicos, ele é bastante complexo e sofisticado e, por isso, muito prejudicial", diz Lima.

Na boca, o querosene ou gasolina combinados com o calor provocam ferimentos nos lábios e na mucosa bucal, danificam as papilas gustativas da língua - células responsáveis pelo reconhecimento de sabores -, causam ferimentos no esôfago e corroem os dentes.

A cal virgem na droga pode provocar fibrose pulmonar, que prejudica a captação de ar pelo pulmão.

Os químicos adicionados à droga vão para o fígado, que é o órgão responsável por metabolizá-las. No entanto, a droga sobrecarrega o fígado e compromete suas funções, como a distribuição de açúcar no organismo.

Outros efeitos do oxi

Por causa disso, o uso prolongado do oxi aumenta as chances de doenças como cirrose hepática e o acúmulo de gordura no órgão.

"Muitas pessoas também misturam o oxi com o álcool, o que é ainda pior. A mistura forma uma substância chamada cocaetileno, que é altamente tóxica para o fígado. Por isso, vê-se usuários com lesões sérias no fígado em pouco tempo", diz Pablo Roig.

Quem consome oxi também está sujeito a falhas nos rins, que também ficam sobrecarregados pela alta quantidade de toxinas resultantes da combinação química da droga.

A dificuldade dos rins em eliminar as toxinas faz com que elas permaneçam circulando no sangue, causando náuseas, diarreia e problemas gastrointestinais.

Além disso, o usuário também está vulnerável aos problemas causados pelo princípio ativo da cocaína, como o risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

Como o oxi chegou no Brasil?

Especialistas e investigadores afirmam que o oxi começou a entrar no país pela fronteira com a Bolívia, que é o terceiro produtor de cocaína do mundo, segundo dados da ONU.

Há relatos de que o uso do oxi começou em Estados como Acre e Pará há cerca de 20 anos, mas, ao que tudo indica, começou a se espalhar pelo país nos últimos sete anos.

Um dos primeiros estudos brasileiros a mencionar a droga foi conduzido pela psicóloga e especialista em saúde pública Helena Lima, no Acre, em 2003.

"A pesquisa foi publicada em 2005 e fui muito procurada para falar sobre o oxi. No entanto, era uma droga desconhecida em um Estado pequeno no Norte do país. Por isso, ela foi ficando em segundo e terceiro plano na medida que o problema do crack cresceu", diz a pesquisadora.

Nos últimos anos, o oxi passou a ser produzido no Brasil utilizando a pasta base de cocaína conseguida através do narcotráfico e os produtos químicos locais, como cal, querosene, gasolina e solvente.

"Acho que o fator estrutural do crescimento do oxi é a fragilidade do controle dos insumos químicos. A facilidade de acesso a essas substâncias acontece no país todo", afirma Helena Lima.

Tráfico do oxi

A psicóloga diz ainda que, no Acre, a droga se espalhou através dos usuários. "O oxi passa de mão em mão, mas também podem haver criminosos e até policiais envolvidos na distribuição."

O diretor do Denarc, Walter Gíldice, avalia que há uma grande possibilidade de que organizações de narcotráfico estejam diretamente envolvidas na proliferação do oxi.

"São os grandes traficantes que detém a pasta base, então eles podem estar por trás disso. Mas o que foi apreendido aqui já está sendo produzido aqui", diz.

Mas Gíldice também alerta para o fato de que, por ser produzida artesanalmente, a droga tem características diferentes em cada Estado. "As pedras que estão sendo vendidas no Pará são diferentes das de São Paulo, por exemplo. Aqui, elas são mais parecidas com o crack do que lá."

O que está sendo feito em relação à proliferação do oxi?


A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está realizando uma pesquisa de campo sobre o oxi no Brasil, a pedido da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), órgão vinculado ao Ministério da Justiça.

De acordo com Helena Lima, a pesquisa é essencial para entender como a droga está sendo produzida e a quem está atingindo em cada região do país.

"Apesar da idéia de que o oxi é uma droga mais comum entre as classes mais baixas e entre os usuários de crack, entrevistei desde analfabetos até pessoas com formação universitária usando oxi no Acre", diz a pesquisadora.

"Só é possível combater o oxi sabendo como ele penetrou em cada Estado do Brasil, e isso depende das demandas do mercado de drogas em cada região."

O jurista e ex-secretário nacional Antidrogas Walter Maierovich afirma que, além de campanhas que alertem sobre os perigos da droga, é preciso realizar um controle mais rígido da venda de produtos químicos de uso mais corrente, como a cal e os solventes.

As fronteiras do país, segundo Maierovich, também precisam de mais vigilância.

"Ninguém está indo nos municípios da fronteira e verificando o aumento da renda nestes municípios. Estes lugares geralmente são pequenos e têm uma movimentação de dinheiro limitada. Se, de repente, há mais dinheiro circulando do que a capacidade desse lugar, há algo errado", disse.

Fonte: Diário da Saúde

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Tabagismo na Mira !

Ontem 31 de maio, foi o Dia Mundial sem tabaco. As pessoas de uma forma geral tem conhecimento dos malefícios do cigarro, as estatísticas mostram que a proporção de fumantes brasilerios caiu, só que na contramão desta evolução de hábitos saudáveis, temos a mulher, cuja a prevalência vêm se mantendo a nível de Brasil e até aumentando em alguns estados, como p.ex. São Paulo.
Mulher moderna, inteligente e antenada deve ser uma propagadora da vida, vamos de uma vez por todas apagar esta idéia equivocada de emancipação e independência.

Rosa.




Mortes por doenças crônicas caem 20% com luta antifumo

A política brasileira de combate ao fumo, que reduziu pela metade o número de fumantes no País nas duas últimas décadas, mereceu um capítulo inteiro da revista científica britânica Lancet em uma edição especial sobre saúde no Brasil, publicada neste mês.

A cruzada antitabagista é tratada como estratégia de sucesso e apontada pelos pesquisadores como um dos principais motivos para a queda de 20% na mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis no País, entre 1996 e 2007. ?A diminuição ocorreu, particularmente, em relação às doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas. E isso graças à implementação bem-sucedida de políticas de saúde que levaram à redução do tabagismo e à expansão do acesso à atenção básica em saúde?, diz o artigo.

Isso porque, segundo os médicos, o cigarro é o primeiro fator de risco evitável para as doenças mais letais no mundo, as cardiovasculares. Em 1989, quando o Instituto Nacional do Câncer (Inca) inaugurou o Programa Nacional de Controle do Tabagismo, 32% dos brasileiros com mais de 15 anos fumavam - índice que caiu para 17,2% para essa mesma faixa da população em 2008, segundo o IBGE.

A pesquisa mais recente sobre o tabaco, divulgada há um mês pelo Ministério da Saúde, mostrou que, entre indivíduos acima de 18 anos, 15,1% fumavam - taxa que é um pouco maior na capital paulista, onde chega a 19,6%. Hoje, o Brasil tem a menor prevalência de fumantes da América Latina.

As mulheres, contudo, estão na contramão da tendência de queda do tabagismo. Entre 2006 e 2010 a porcentagem de fumantes mulheres na cidade de São Paulo passou de 14,6% para 16,8%. Isso ajuda a explicar a incidência do câncer de pulmão entre elas: ele já é o segundo mais comum entre as mulheres do País, atrás apenas dos tumores de mama, segundo a médica Tânia Cavalcante, da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro (Conicq), do Inca.

O tabaco ainda provoca cerca de 200 mil mortes por ano no País, segundo a Organização Pan-americana da Saúde (Opas). Cada cigarro contém mais de 4 mil substâncias tóxicas. Entre elas, a nicotina e o monóxido de carbono, que promovem a degradação da camada interna dos vasos sanguíneos, o endotélio.

O resultado disso são vasos de menor calibre para os fumantes e maior propensão a enfartes e derrames (AVCs), explica o cardiologista Carlos Alberto Machado, coordenador de ações sociais da Sociedade Brasileira de Cardiologia. ?Outros fatores de risco para essas doenças vêm da interação entre a genética e o ambiente. O tabaco, não. A pessoa escolhe estar sujeita a ele".

Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=11162
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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Depressão e estresse crônico são venenos para o organismo, dizem especialistas

Começou o dia já estressado? Melhor parar e contar até 10. É que o estresse crônico é um grande vilão da saúde e qualidade de vida, podendo causar problemas ao coração e diminuir as defesas do organismo, como mostra matéria publicada no portal UOL.
Depressão e estresse crônico são venenos para o organismo, dizem especialistas
Por Carla Prates
Especial para o UOL Ciência e Saúde





Principal marca da sociedade contemporânea, que forma indivíduos competitivos, estressados e ansiosos, o estresse crônico é um dos maiores inimigos da saúde, principalmente a do coração. O estresse também pode atuar na diminuição das defesas do organismo, tornando-se um dos fatores de risco para o surgimento da maioria das doenças. Esse “ataque” ao sistema imunológico é normalmente citado pelos pesquisadores que relacionam as emoções e o desenvolvimento do câncer.

Por estarem presentes no dia a dia, algumas situações estressantes podem se tornar crônicas, como uma relação conjugal tensa, um trabalho com muitas responsabilidades ou condições inadequadas, recursos financeiros insuficientes, pouca ajuda de amigos e familiares, etc.

O estresse pode ou não interferir na saúde dependendo da intensidade em que os acontecimentos estressantes ocorrem e do modo como as pessoas lidam com esses fatores, se eles chegam a modificar a percepção de mundo de cada um ou até interferir negativamente em comportamentos saudáveis.

Depressão e rancor

Além do estresse crônico, o cardiologista Elias Knobel, do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que uma pessoa muito deprimida e desmotivada também está mais suscetível a desenvolver uma doença coronariana. Além disso, outra pesquisa americana citada no livro “Coração...É Emoção” (Ed. Atheneu) também relaciona os sintomas depressivos a uma incidência maior de hipertensão arterial.

A depressão é um dos principais fatores que dificulta os tratamentos médicos de modo geral, pois torna a recuperação mais lenta e desestimula hábitos saudáveis. “O indivíduo deprimido geralmente não tem ânimo para fazer exercícios ou se alimentar bem, fatores importantes para a recuperação”, acrescenta o cardiologista Elias Knobel.

A psicóloga Ana Lucia Martins da Silva, que participou do livro, concorda que o maior perigo das emoções está na sua influência sobre o comportamento e as escolhas de cada um. “Uma pessoa ansiosa pode optar por uma alimentação pouco saudável ou por comer desordenadamente e isso leva a outras doenças. Um indivíduo com depressão pode ter uma vida sedentária, resultando em complicações cardiovasculares”, esclarece a médica.

Segundo Knobel, se a depressão vier acompanhada de sintomas como irritação, ódio, rancor e ira pode ser ainda mais perigoso. “Há um tipo de depressão, difícil de ser diagnosticada por ser pouco conhecida, porém, potencialmente prejudicial ao coração, cujos sintomas são diferentes da depressão clássica que conhecemos (a pessoa desanimada, triste). Os indivíduos com essa depressão ficam discutindo por tudo, são ranzinzas, cheios de ódio e rancor. E não há nada pior do que esses sentimentos do ponto de vista coronário, principalmente se o sujeito for hipertenso e diabético”, esclarece o cardiologista.


Fonte: UOL Saúde
Espaço Saúde da Mulher

Imagem: Corbis

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Livre-se de pensamentos negativos e desfrute mais saúde e felicidade





Em uma sociedade em que a pressão na vida profissional e pessoal só aumenta é comum que as pessoas nutram ideias negativas sobre si mesmas, os outros e a vida. Afastar pensamentos destrutivos é o segredo para conquistar mais felicidade e saúde.
Somos bombardeados por pensamentos negativos o tempo todo, em um processo involuntário e frequente que drena nossa energia vital, causando tristeza, ansiedade e medo. Essa tendência é como um vício, já que a maior parte das pessoas não consegue freá-la.
No dia a dia, a maior parte dos pensamentos negativos que ocupam a nossa mente passam despercebidos, mas existem alguns sinais que nos alertam para eles. Muitas vezes esse alerta vem dos que estão ao nosso redor, por isso, é importante ouvir o que os verdadeiros amigos têm a dizer.
É fundamental identificar a qualidade dos pensamentos, mentalizando o que nos faz bem e reestruturando aqueles que nos prejudicam. Uma forma de disciplinar a mente é substituir o pensamento negativo por um positivo. Parece simples demais, mas às vezes um simples ato muda tudo.

Fonte: ISMA-BR (International Stress Management Association)
Imagens: Corbis

domingo, 15 de maio de 2011

Higienização de Frutas e Verduras. Vamos Descomplicar !




Nada mais gostosso e saudável do que uma alimentação rica em verduras e frutas, a recompensa nutricional é significativa. Esses alimentos contribuem para um funcionamento harmonioso do nosso organismo.
Entretanto alguns cuidados são indispensáveis nos preparos de alimentos crus porque estes se não forem higienizados corretamente, podem provocar intoxicações ou inflamações alimentares, ocasionando fortes dores abdominais, vômito e diarréia,

Siga os passos abaixo e elimine bactérias e parasitas destes produtos, de forma simples sem complicações:

a) Em um local limpo lave as frutas e os vegetais um a um retirando sujeiras e eliminando as partes estragadas;
b) Coloque (antes de descascar, picar, cortar, etc.)todos estes produtos em uma bacia limpa com uma solução que contenha cloro de concentração entre 100 e 200 ppm (pode ser 1 colher de sopa de água sanitária para 1 litro de água) por 15 minutos;
c) Para finalizar a higienização, lave os alimentos novamente em água corrente potável, para retirada dos resíduos de cloro e estão pronto para o consumo.

ATENÇÃO! Vinagre não mata microrganismos! Portanto, não é correto utilizá-lo para higienizar alimentos !


Dúvidas Comuns

E os alimentos comprados em Feira Livre ?
Estes ficam expostos ao ar livre e por conta disso podem ser vítimas de diversos agentes nocivos, por isso devem ser muito bem lavados em água corrente, retirando toda sujeira aparente e os passos descritos acima devem ser realizados.

E os alimentos orgânicos ?
Apesar de serem livres de agrotóxicos, devem ser higienizados tanto quanto qualquer verdura, fruta e legume proveniente da agricultura.

Qualquer água sanitária serve para higienizção de alimentos ?

Alguns estabelecimentos se vende hipoclorito de sódio próprio para essa finalidade em soluções ou pastilhas, com instruções simples no rótulo, como por exemplo hidrosteril , mas se pode também utilizar água sanitária.
Algumas marcas já têm em seus rótulos a indicação para uso culinário,


Seguindo estas simples dicas estaremos protegendo a nossa saúde e a de nossa família !


Adaptado: Rosamélia Balbino
Imagem: Google

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Dia das Mães e Saúde da Mulher


No próximo domingo comemoramos o dia das mães, para celebrar esta data tão especial o site Mundo Verde preparou algumas dicas para auxiliar no alívio/tratamento dos principais problemas relacionados à saúde da mulher.

Com o corre-corre do dia-a-dia, o stress, a alimentação desequilibrada e o sedentarismo podem desencadear uma série de situações indesejáveis na vida de uma mulher. Entre elas destacamos: constipação intestinal, tensão pré-menstrual (TPM), menopausa e obesidade.

Constipação Intestinal

A constipação intestinal é um mal que afeta a maioria das mulheres. É caracterizada pelo funcionamento irregular do intestino, fezes ressecadas e endurecidas, difíceis de eliminar e menor freqüência de evacuações diárias.

Para auxiliar na regularização intestinal é fundamental consumir alimentos ricos em fibras, como: cereais integrais, semente de linhaça, frutas, verduras e legumes orgânicos, que aumentam o volume do bolo fecal, facilitando sua eliminação. Em associação com o consumo de fibras deve-se aumentar o consumo de líquidos (água, água de coco, sucos e chás naturais) que fazem com que as fibras inchem e aumentem de volume.

A fim de auxiliar na regularização do funcionamento intestinal podem ser consumidos probióticos, microorganismos vivos que ingeridos em quantidades suficientes promovem efeitos benéficos, dentre eles: equilibram a flora bacteriana intestinal, regulam o funcionamento do intestino, auxiliam no controle do colesterol e diarréias e atuam beneficamente na redução do risco de câncer. Em associação com os probióticos é recomendado o consumo de alimentos prebióticos, que permitem a fixação e o desenvolvimento destas bactérias saudáveis no intestino. Dentre os alimentos prebióticos podemos destacar: mel, farinha de banana verde, aveia, cevada, centeio, alho, cebola, tomate e aspargos.

Tensão Pré-Menstrual - TPM

Estudos mostram que 90% das mulheres sofrem com os sintomas físicos e emocionais que ocorrem nos dias que antecedem a menstruação. Dentre os principais sintomas destacam-se:
dores nas mamas; dores de cabeça; retenção de líquidos; aumento do apetite; ansiedade; irritabilidade; e depressão.

Para auxiliar no alívio destes sintomas deve-se incluir na alimentação o gérmen de trigo que é rico em vitamina E, um potente antioxidante, que ajuda a regular a produção de neurotransmissores e, conseqüentemente, a diminuir a irritação, ansiedade e a dores nas mamas. As oleaginosas são excelentes opção para pequenos lanches, pois são fontes de magnésio, mineral que auxilia no combate à retenção de líquidos. Os cereais integrais (pão integral, biscoitos integrais e arroz integral) devem estar presentes em todas as refeições, pois são fontes de vitaminas do complexo B, importantes na metabolização e eliminação de toxinas, aliviando os sintomas da TPM. A semente de linhaça pode ser adicionada em sucos, vitaminas, iogurtes e saladas de frutas. Apresenta ação antiinflamatória o que auxilia na redução de cólicas e retenção de líquidos.

Menopausa

A menopausa é caracterizada pela ausência de menstruação por um período de 12 meses consecutivos. Geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos, e as conseqüências a longo prazo, da deficiência do hormônio estrogênio propiciam sintomas desagradáveis e algumas doenças.
Os principais sintomas são: ondas de calor; suores noturnos; insônia; menor desejo sexual; irritabilidade; depressão; ressecamento vaginal; diminuição da atenção e memória.

Para aquelas mulheres que se encontram no período de menopausa, recomenda-se incluir na alimentação a soja e seus derivados, pois contém isoflavonas, um fitoestrógeno que imita a ação do hormônio sexual feminino, contribuindo para o equilíbrio hormonal e auxiliando no alívio dos sintomas da menopausa. É sabido que, durante a menopausa, com os níveis hormonais diminuídos há aumento na perda de cálcio dos ossos, aumentando a propensão ao desenvolvimento de osteopenia e osteoporose. Assim recomenda-se incluir no cardápio a quinua e a semente de gergelim, que são boas fontes de cálcio. O consumo da semente de linhaça também é recomendado, pois é fonte de lignana, um fitoquímicos que por apresentar uma estrutura química similar ao estrógeno, pode ajudar a prevenir os sintomas da menopausa.

Obesidade

Uma parte significante da população brasileira está acima do peso e obesa. Dentro deste percentual, 40% das mulheres estão com excesso de peso. A obesidade está associada a diversas doenças como diabetes, colesterol e triglicérides elevados (dislipidemias), hipertensão arterial, doenças coronarianas, baixa-estima.

Para combater a obesidade é fundamental associar uma alimentação saudável e equilibrada com a prática regular e orientada de atividade física. Procure adotar hábitos saudáveis, realize mais refeições ao longo do dia e reduza o volume das mesmas, substitua os cereais refinados pelos cereais integrais, que são ricos em fibras que auxiliam na promoção da sensação de saciedade, reduzindo o apetite favorecendo assim a perda de peso.
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Fonte: http://www.mundoverde.com.br/BibliotecaArtigoDetalhe.asp?Id_Artigo=1835
Imagem: Corbis

quinta-feira, 5 de maio de 2011

5 de maio, Dia Mundial de Higienização das Mãos



Lavar as mãos é um hábito simples que previne doenças e reduz infecções. Assim, promove a segurança não só de pacientes e profissionais da saúde, mas também de toda a população.

Não transforme a lavagem das mãos com água e sabonete líquido num hábito automático, feito não somente no setor de saúde, mas também em casa, escolas e comunidade. "Manter as mãos limpas é uma prática ou hábito seguro que precisa ser seguido por todos", explica a médica Marta Fragoso, infectologista e coordenadora do Núcleo de Gestão de Segurança Assistencial dos Hospitais VITA Curitiba e VITA Batel.


Confira abaixo algumas dicas básicas sobre a forma correta de higienização das mãos e também como proceder quando não há condições ideais para lavar as mãos.

Quando lavar as mãos:
Antes de comer;
Antes e depois de ir ao banheiro;
Sempre que levar a mão ao nariz ou à boca;
E sempre que perceber que estão sujas e precisam ser higienizadas.

Como higienizar: A correta higiene das mãos é feita com água corrente, sabonete líquido e papel toalha para secar a pele. As bactérias são removidas por ação mecânica, ou seja, é necessário esfregar as mãos. A espuma presente no sabonete também ajuda a remover a gordura da pele, eliminando maior quantidade de germes.

Sabonete: Fora de casa, é necessário usar sempre sabonete líquido. Se a única opção for utilizar em barra, não use, pois quem lavou as mãos antes deixou bactérias no produto. Nesse caso, esfregue as mãos, seguindo os movimentos que faria com o sabão, lavando apenas com água.

Secagem: A secagem das mãos deve ser com material de uso exclusivo, ou seja, toalhas de papel descartáveis. Se as opções forem as de pano ou toalhas convencionais, melhor não secar. Não enxugar na roupa para não contaminar novamente as mãos. O ar quente, disponível em aparelhos também é eficaz e tem o mesmo efeito da toalha de papel. Outro cuidado importante é fechar a torneira protegendo a mão com o papel.

Sem água: Na ausência de pia (ou a presença de uma pia que não oferece condições de higiene), o gel de limpeza de mãos é tão eficiente quanto uma lavagem correta das mãos, já que a maioria contém álcool, que remove boa parte das bactérias. No caso de outros produtos, como lenços umedecidos, é preciso prestar atenção à formulação. As que contiverem álcool são eficazes, mas os demais farão apenas a limpeza parcial das mãos.

Mais informações

O Dia Mundial de Higienização das Mãos foi criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). De acordo com pesquisas, o simples gesto reduz em 50% o índice de mortes por diarreia e em 25% as por infecções respiratórias, e são mais eficientes do que prevenção por meio de vacinas ou intervenções médicas. Além disso, pesquisas mundiais apontam que 40% das pessoas não lavam as mãos depois de ir ao banheiro.

Autor: Redação SIS Saúde
Fonte: VITA Hospitais
Imagens: Corbis

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Vacinação contra a Gripe sazonal e influenza A (H1N1)

A partir deste ano, além de idosos e populações indígenas, atendidos desde 1999, serão imunizadas crianças entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais da saúde.
Eu já garanti a minha !
Rosa.






Tire suas dúvidas:

Quais são as contraindicações da vacina?
Pessoas com alergia à proteína do ovo. Já as com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, deficiência no sistema imunológico (de defesa do organismo) ou tratamento de doenças como câncer e Aids, devem consultar o médico antes de tomar a vacina.

Posso vacinar se estiver gripado, com febre ou mesmo ter asma?

Sim. Não há o menor problema em relação a isso.

Quais são as reações da vacina?
Vermelhidão e alguma dor no braço. Podem ocorrer casos de pessoas que sintam dores no corpo ou algum mal-estar passageiro.

Mesmo tomando a vacina, a pessoa fica gripada?

É importante diferenciar a gripe do resfriado. O quadro gripal é composto por uma série de sintomas, que podem ser ocasionados por outras infecções virais que não sejam respiratórias. A vacina contra gripe precisa de 14 dias para estimular o organismo a produzir anticorpos protetores. Neste período, a pessoa está susceptível à doença. A eficácia da vacina varia de 70% a 90% e algumas pessoas vacinadas podem contrair a doença, porém com sintomas mais fracos, parecidos com os de um resfriado.

Posso doar sangue, se vacinar?
Para doação de sangue, a Fundação Hemominas recomenda aguardar quatro semanas a partir da imunização, para evitar resultados sorológicos falsos no sangue coletado.

Fonte: Ministério da Saúde, Jornal Montes Claros.
Imagem: Google

terça-feira, 26 de abril de 2011

Cantar melhora capacidade pulmonar, fortalece músculos e relaxa


Por isso que sempre que posso estou cantarolando por aí, e isto é uma ótima dica de saúde. Bem ou mal cantar garante ótimos benefícios para o nosso corpo, confira a matéria do folha.com e junte o útil ao agradável.
“cantei, cantei, jamais cantei tão lindo assim!”

Boa cantoria com saúde!
Rosa.


Cantar melhora capacidade pulmonar, fortalece músculos e relaxa

Cantar é divertido, quem não sabe. E é bem mais que isso: mexe com várias partes do corpo, faz bem à saúde.

Para começar, quem canta melhora a capacidade pulmonar e o sistema imunológico, fortalece a barriga e alivia o estresse.

O professor Graham Welch, especialista em Educação Musical da Universidade de Londres e pesquisador, diz que o canto ativa o corpo e a mente.

Cantar é uma atividade física, psicológica, social e musical. Diferentes sistemas modulares no cérebro são usados para lidar com as características musicais do canto, como o tom, o ritmo e as letras, e integrá-las.

"Há um entrelaçamento dos sistemas nervoso, endócrino e imunológico", diz ele.

O sistema nervoso é responsável pelo ato de cantar. Há também um envolvimento emocional com o som humano, desenvolvido na fase fetal, e um diálogo da pessoa com seu corpo, seu sistema respiratório e os espaços que oferecerá para essa voz soar.

"Cantar não é só da boca para fora. Todo instrumento tem espaço interno e externo de ressonância, inclusive o corpo. A voz preenche o corpo, a melodia e a letra que escolhemos", diz a fonoaudióloga Mônica Montenegro, professora da USP.

A neurologista Paula Viana Wackermann, que desenvolveu pesquisa pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto com cantores líricos, diz que a atividade induz a um estado de prazer.

O nível de cortisol (hormônio do estresse) fica reduzido, não importando se a pessoa é afinada ou não.

"A sensação de bem-estar é aumentada pelo efeito sociopsicológico de fazer música como parte de um grupo", completa Welch.

Mesmo quem canta sozinho, acompanhando um CD ou iPod, sente esses benefícios. O sentido de se envolver em uma atividade compartilhada permanece.

"Cansei de chegar triste ao karaokê e sair de lá muito bem", diz Jane Tapxure, 62 anos, dona de um pet shop.

Com o fim do casamento de 30 anos, ela passou dois anos deprimida, chorando no sofá. Até que uma amiga a chamou para cantar.

Jane, que é fã de música italiana e Frank Sinatra, conta que voltou a sair de casa e a se arrumar. No karaokê, ela formou um grupo de amigos de idades variadas, que se encontra toda semana, comemora aniversários e faz festas temáticas, como Halloween e até do pijama.

"É uma farra. Lá você não é julgado por ninguém."

IMUNIDADE

A cantoria ativa os sistemas cardiovascular e respiratório. O aumento da ventilação e da capacidade pulmonar melhora o condicionamento físico e mental.

Os músculos abdominais ficam fortalecidos e os faciais, tonificados. Estudos sugerem que cantores têm sistema de defesa melhor.

"Acredita-se que estados mentais positivos e de relaxamento induzidos pelo canto sejam responsáveis por um aumento na secreção da imunoglobulina A, responsável pela defesa contra infecções bacterianas ou virais das vias aéreas superiores", explica a neurologista Paula Viana Wackermann.

Mesmo quem não quer ou não está em condições de soltar o gogó pode se beneficiar da cantoria alheia.

"Estudos apontam que escutar músicas prazerosas está relacionado à liberação de serotonina, que é o neuropeptídio da alegria, do prazer", afirma a neurologista Paula Wackermann.

O ato de fazer o bem ao próximo por meio do canto é praticado pelos hindus há séculos. As sessões de "kirtan", que são vocalizações de mantras em grupo, com instrumentos, são vistas como um ato de doação.

MEDITAÇÃO

A professora de canto indiano Ratnabali Adhikari, natural de Calcutá, Índia, explica que entoar mantras é um tipo de meditação.

Os mantras têm uma sequência sonora e uma representação significativa.

Quando cantados repetidamente, é como se mandássemos sinais positivos para os neurônios que, por sua vez, levam essa mensagem para o corpo todo.

"O mantra ajuda a focar a mente e deixá-la em equilíbrio com o corpo."

"Ao cantar em grupo, as pessoas fazem bem a si mesmas e, espalhando essa harmonia pelo universo, beneficiam todos os outros seres", diz Ratnabali, que vive há 30 anos no Brasil.

A professora afirma que é preciso inspirar profundamente e, na expiração, entoar o mantra.

A coluna deve estar ereta para a energia vital, chamada de prana, fluir.

Entender o que se está cantando e pronunciar direito as palavras para não trocar seus significados é legal, ajuda a potencializar os benefícios dos mantras, segundo a professora indiana.

Mas não é preciso falar sânscrito nem entender a letra para tirar proveito de uma boa cantoria.


Fonte: folha.com
Imagem: Corbis

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Rir é bom e faz bem ao coração



Mais uma semana começando, que tal descontrair e cair na gargalhada? Pois saiba que rir alivia o estresse e faz muito bem ao coração, segundo especialistas. Além disso, a risada oferece uma sensação de bem estar, deixando seu dia mais feliz. Portanto, após conferir a matéria abaixo publicada no portal IG e no espaço saúde da mulher, aproveite a semana pós feriado e sorria bastante.

Rir é bom e faz bem ao coração.


Além de melhorar o funcionamento do sistema vascular, rir ajuda a relaxar os músculos do rosto e do corpo

The New York Times

Especialistas dizem que uma boa risada ajuda a aliviar o estresse e traz benefícios aos vasos sanguíneos.

“Rir aumenta a circulação sanguínea, aprimorando também as funções do sistema vascular. A redução do estresse é especialmente benéfica para os hipertensos”, diz a médica Vivienne Halpern, em um boletim da Sociedade Americana de Cirurgia Vascular.

“Rir diminui as taxas de hormônios relacionados ao estresse (cortisol, epinefrina, dopamina e hormônio do crescimento), aumentando os níveis de endorfina e de neurotransmissores. O resultado disso é um sistema imunológico mais forte e uma redução dos efeitos físicos do estresse”, ela explicou.

Além de reduzir o estresse e proteger o coração a especialista afirma que rir também ajuda a relaxar os músculos e criar uma sensação de bem-estar. A hipertensão está relacionada ao AVC, acidente vascular cerebral, uma das principais causas de mortalidade nos Estados Unidos e no Brasil.

Fonte: http://espacosaudedamulher.blogspot.com/
Imagem: Corbis

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Na Páscoa Cuide de sua Saúde




Para muitos, a Páscoa é uma oportunidade para tirar umas férias e ir a passeios com a família ou amigos. No entanto, para desfrutar de férias saudáveis durante estas datas, é importante cuidar da nossa saúde e de toda a família.

Os principais riscos para a saúde que temos de evitar esses dias são: infecções respiratórias, queimaduras, doenças que são transmitidas pela ingestão de água contaminada e comida estragada, diabetes e hipertensão, entre os outros.

Tome nota das recomendações a seguir e cuide de sua saúde e sua família na Páscoa.

Verifique se o alimento que você come:

Durante a Semana Santa está em devidas condições as pessoas preferem os frutos do mar, em vez de alimentos cozidos ou fritos e aumentam o consumo de alimentos nas ruas, de modo que, nesta época do ano, as doenças diarréicas aumentam nesta época do ano.

Por este motivo, é importante tomar medidas de precaução no consumo de alimento e água, tanto em casa como na rua e tomar medidas de preucações e de higiene do mesmo, evitar comer na rua ou em lugares de baixa qualidade, Opite por água engarrafada e sempre lavar as mãos antes de comer e após usar o banheiro.

Proteja-se do sol

A Páscoa é um bom momento para aproveitar o sol, no entanto, passar horas em excesso pode ser prejudicial à saúde. Os raios ultravioleta podem ser muito prejudiciais se não forem tomadas medidas adequadas, pode causar sérios efeitos sobre a pele e provocar doenças graves.

É preciso fugir de uma exposição prolongada ao sol em horários impróprios e sem proteção adequada, lembre-se que uma cama adequada de protetor solar é sinônimo de boa saúde e beleza

Prevenir doenças respiratórias

As doenças respiratórias, como gripe, bronquite, amidalite, pneumonia e asma, entre outros, também tendem a aumentar durante este época. Devem ser evitar mudanças bruscas de temperatura, abrigo adequado durante as noites e madrugadas e comer frutas e vegetais amarelados e alaranjadoa, ricos em vitamina “A” e “C”, como laranja, uva, cenoura, goiaba limão.


Fonte: www.saudedicas.com.br/dicas/na-pascoa-cuide-de-sua-saude-186009
Imagem> Corbis

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Perder peso melhora a memória e a concentração

Leveza para a memória




Pesquisadores descobriram uma ligação entre a perda de peso e a melhoria da memória e da concentração.

O estudo mostra que pacientes submetidos à cirurgia bariátrica apresentaram uma melhora significativa na memória 12 semanas após a cirurgia.

"A ideia inicial [da pesquisa] veio do nosso trabalho clínico," conta John Gunstad, da Universidade Kent, nos Estados Unidos. "Tive a oportunidade de trabalhar com um grande número de pessoas que estavam tentando perder peso, quer através de meios comportamentais ou por meio da cirurgia."


Testes cognitivos

Gunstad conta ter observado que os dois grupos de pacientes cometem erros semelhantes em testes cognitivos, o que os faz cair para uma faixa abaixo do considerado normal para a população como um todo.

Contudo, os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica apresentaram uma melhoria da memória e da concentração 12 semanas após a cirurgia, melhorando seus resultados dos testes cognitivos - na média, eles passaram do nível "ligeiramente deficiente", antes da cirurgia, para "normal" depois da cirurgia.

"A principal motivação para estudar os pacientes da cirurgia é que sabemos que eles perdem muito peso em um curto espaço de tempo, então é um bom grupo para estudar", disse Gunstad. "Este é o primeiro indício de que, ao passar por esta cirurgia, as pessoas podem melhorar sua memória, concentração e capacidade de resolução de problemas."

Razões mentais para a perda de peso

Os cientistas afirmam que os resultados dão muitas razões para otimismo porque, ao contrário de outras condições médicas, a obesidade pode ser cuidada e revertida.

"Muitos dos fatores que acompanham a obesidade - tais como pressão alta, diabetes tipo 2 e apneia do sono - podem danificar o cérebro, mas são de certa forma reversíveis," disse Gunstad. "Como esses problemas desaparecem, o funcionamento da memória fica melhor."

Ao mostrar que os efeitos da obesidade também são reversíveis, as pessoas podem encontrar razões mais fortes que as levem a lutar contra o excesso de peso - a melhoria do funcionamento da mente, com eventuais melhorias no rendimento nos estudos, no trabalho, ou mesmo no dia-a-dia, parece ser uma razão forte o bastante.

Saúde do cérebro e do coração

A equipe agora vai acompanhar os participantes do estudo por dois anos, aferindo se os ganhos cognitivos se mantêm, se voltam a cair ou mesmo se melhoram ainda mais com o passar do tempo.

"Uma das coisas que nós sabemos é que, conforme os indivíduos se tornam mais saudáveis do ponto de vista cardiovascular, a saúde do seu cérebro também melhora," conclui Gunstad.

Autor: Redação
Fonte: Diário da Saúde
Imagem: Corbis

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Smartphones Causam a Síndrome do Polegar BlackBerry

Com o avanço da tecnologia, ficamos suscetíveis ao que essas ótimas ferramentas podem causar.
A novidade é uma lesão osteomuscular causada pelos smartphones, que para muitos são instrumentos indispensáveis de equilíbrio com a vida pessoal e laborativa.
A dica é: Utilize o polegar só para o space, nas demais teclas varie com os outros dedos.

Rosamelia Balbino.




SÃO PAULO - No Brasil, o uso dos telefones inteligentes - os Smartphones - que abrigam no mesmo aparelho telefone celular, palm e envio e recebimento de e-mails, engrenou mesmo a partir de 2005 com o Treo, da Palm. Nos Estados Unidos, esses aparelhos estão sendo usados há pelo menos cinco anos e sua massificação já é uma realidade.
No entanto, assim como o computador trouxe a LER (Lesão por Esforço Repetitivo) para os punhos e dedos, os SmartPhones estão dando origem a uma nova síndrome, característica de quem os usa : a síndrome do polegar BlackBerry.
Nos EUA, BlackBerry é uma das marcas mais vendidas de Smartphones. Assim como o Sidekick e o Treo todos possuem teclados semelhantes, operados com mais facilidade e rapidez pelos polegares. No entanto "esse teclado reduzido é penoso para os dedos e punhos, quando usado em demasia," afirma Yeda Bellia, membro da Sociedade Brasileira de Terapeutas da Mão em São Paulo. Bette R. Keltner, reitora da Georgetown University School of Nursing & Health Studies foi obrigada a aposentar o seu SmartPhone, um BlackBerry. Depois de dois anos de uso constante, suas mãos estavam doendo tanto que precisou parar de digitar no aparelho.
"A conveniência desses aparelhos em responder e-mails enquanto se espera por uma reunião, pelo vôo no aeroporto ou mesmo durante outras atividades estimula o uso contínuo, sem intervalos. Isso pode originar graves tendinites, que podem impedir a sua utilização no futuro", complementa Yeda. E aconselha: "Use o seu telefone inteligente de maneira ponderada, dando tempo de seus polegares se recuperarem entre um e-mail e outro." SK

Fonte: portal amazonia.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Dia Mundial da Saúde tem como tema a resistência microbiana

O uso indiscriminado de antibióticos e a auto medicação, levam ao surgimento das super bactérias, que além de ser uma problematica de saúde pública, dificulta no tratamento de doenças de forma tradicional.

Boa leitura !
Rosa.




Carolina Pimentel - Agência Brasil

O Dia Mundial da Saúde tem como tema a resistência microbiana
O combate passa pelo controle da prescrição de antibióticos, o desenvolvimento de novas drogas e a higienização das mãos, principalmente por parte dos profissionais de saúde.

Bactérias resistentes

A proliferação das bactérias e de outros microorganismos resistentes à maior parte dos medicamentos requer atenção por parte dos governos e das autoridades médicas.

É com esse alerta que a Organização Mundial da Saúde (OMS) elegeu o combate à resistência microbiana como tema do Dia Mundial da Saúde deste ano, comemorado hoje (7).

Para a Organização das Nações Unidas (ONU), o avanço desses microorganismos ameaça a eficácia de vários tratamentos e cirurgias, como o de câncer e o transplante de órgãos.

Além disso, a resistência microbiana deixa as pessoas doentes por mais tempo, eleva o risco de morte e torna os tratamentos caros. No ano passado, foram registrados, pelo menos, 440 mil casos de tuberculose multirresistente e 150 mil mortes em mais de 60 países.

Uso de antibióticos

O uso indiscriminado dos antibióticos é apontado como a causa principal para o surgimento das superbactérias.

Desde a descoberta da penicilina, o antibiótico é a grande arma da medicina contra as doenças causadas por bactérias. Com o uso intenso e frequente desse tipo de remédio, as bactérias criaram mecanismos para contornar a ação do remédio, que passa a ser incapaz de matá-la, como explica o imunologista e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Glacus Brito.

"Os antibióticos estão cada vez mais incompetentes no sentido de eliminá-las", disse ele. As superbactérias circulam, principalmente, dentro dos hospitais. Por isso, pacientes internados em unidades de terapia intensiva ou com saúde muito debilitada ficam mais suscetíveis à infecção.

* Alho tem atividade antimicrobiana semelhante à dos antibióticos


Educação dos médicos

Para a OMS, o combate passa pelo controle da prescrição de antibióticos, o desenvolvimento de novas drogas e a higienização das mãos, principalmente por parte dos profissionais de saúde.

No entanto, estudos internacionais mostram que grande parte dos profissionais não segue a orientação, ou seja, não adota o hábito de lavar as mãos com água e sabão antes e após atender um paciente ou de algum procedimento cirúrgico.

As justificativas são as mais variadas, como falta de tempo, estrutura ou intolerância aos produtos de assepsia.

O álcool em gel tem sido uma opção de higienização dentro dos hospitais. No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tornou obrigatório o uso do produto em unidades de saúde públicas e particulares.

* Resistência a antibióticos vai além da ingestão incorreta dos medicamentos

Bactérias não voam

O diretor-geral do Hospital de Base do Distrito Federal, Julival Ribeiro, conta que os suportes com álcool gel podem ser afixados nos corredores, leitos e enfermarias, facilitando o acesso aos profissionais, visitantes e acompanhantes.

"A bactéria não voa. Eu brinco que ela pode voar por meio das mãos, podendo ser levada de um paciente para o outro. É um ato simples e que salva vidas [higienizar as mãos]", destaca o diretor.

Para enfrentar a resistência microbiana, o ozônio pode ser uma alternativa. O imunologista Glacus Brito desenvolveu uma pesquisa em que já conseguiu matar dez tipos de bactérias resistentes depois de ficarem cinco minutos expostas ao ozônio.

"O ozônio pode ser uma grande alternativa no controle dessas bactérias. A ação do ozônio é diferente do antibiótico. Ele rompe, fura, queima e destrói a parede da bactéria", explicou. Dentro de dois meses, o pesquisador e sua equipe devem iniciar os testes de desinfecção de salas de cirurgia e leitos com vaporização de ozônio.

* OMS alerta sobre o perigo das superbactérias

Fonte:
Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

Imagem: Corbis

URL:http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=dia-mundial-saude-resistencia-microbiana&id=6361&nl=nlds

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A Privação de sono pode levar o cérebro a tomar decisões mais arriscadas

Uma boa noite de sono é fundamental para nossa qualidade de vida, auxilia no gerenciamento de nosso estresse, bem como a manutenção e bom funcionamento do nosso organismo !
Esse bom hábito não é luxo, pelo contrário faz parte do nosso leque de escolhas saudáveis que nos darão um retorno vital !
Esse artigo do site SIS Saúde esta muito interessante, vale a pena conferir !

Um boa noite de sono para todos nós !
Rosamélia Balbino




Pesquisadores da Universidade Duke, nos EUA e Singapura


Foram estudados 29 adultos com uma média de idade de 22 anos. Cada voluntário era solicitado a realizar tarefas que envolviam decisões financeiras em dois dias diferentes. No primeiro, às 8h da manhã, após uma noite de sono habitual. Na segunda vez, os testes eram realizados às 6h da manhã, após privação total de sono durante a noite.

Os resultados apontaram que uma noite sem dormir provocou aumento de atividade cerebral em regiões que processam expectativas otimistas (córtex pré-frontal ventromedial) e reduz a atividade de outras que processam expectativas pessimistas (córtex da insula anterior). Além disso, testes psicológicos evidenciaram que a falta de sono fez que os voluntários assumissem mais escolhas que enfatizavam a chance de ganho financeiro e menos escolhas que reduziam o risco de perdas. Os voluntários mostraram-se mais sensíveis a recompensas e com menor sensibilidade a consequências negativas.

Já é bem conhecida a redução do desempenho de atenção, memória e aprendizado quando se fica sem dormir, mesmo que por uma única noite. Essa é a primeira vez que se demonstra que a privação de sono muda a forma como o cérebro analisa valores de risco, tanto do ponto de vista comportamental como de imagem cerebral, e independente do nível de atenção.

Autor: Ricardo Teixeira
Fonte: O que eu tenho? /http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=10589#
Imagem: Corbis Imagens

terça-feira, 5 de abril de 2011

Sociedade deve se reinventar para acomodar população idosa

Sociedade deve se reinventar para acomodar população idosa: "A sociedade precisará repensar o lugar dos idosos nas cidades e implantar uma nova cultura do envelhecimento, que inclui trabalho, educação e lazer na terceira idade."

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A CHEGADA DO OUTONO E SUAS DOENÇAS SAZONAIS


Doenças sazonais são aquelas que ocorrem com maior freqüência numa determinada estação do ano.

No outono, habitualmente, a temperatura diminui e fica mais seca, aumentando a poluição do ar, pela falta de chuvas e ventos, que costumam "limpar" o ar. Esses fatores podem influenciar a incidência de doenças, pois surgem então gripes, alergias respiratórias, pneumonias, otites (infecção de ouvido), resfriados, sinusites, asma, meningite meningocócica e diarréias. Há ainda outras patologias virais como a caxumba, infecções causadas por agentes como o citomegalovirus e o cocksakie que acabariam por aumentar a incidência em pessoas geneticamente susceptíveis, de algumas doenças auto imunes, entre estas o Diabetes do tipo 1, resultante da destruição das células beta do pâncreas (as que produzem a insulina) levando o paciente a necessitar de aplicações diárias deste hormônio.
Basta o frio se anunciar para começar a garganta a coçar, o nariz escorrer e aquela sensação de dor no corpo todo. São as tais doenças de outono ou inverno, que costumam atacar principalmente crianças, idosos, pessoas alérgicas ou com doenças crônicas como bronquite e asma, e diabetes.
No período mais frio do ano as pessoas tendem a ficar em locais fechados, pouco ventilados. Aglomerarem-se e gastam mais energia para manter a temperatura do corpo, ficando mais expostas à umidade e criando um ambiente propício para a proliferação destes microorganismos.
Para defender o organismo devemos tomar alguns cuidados preventivos que ajudem a aumentar as nossas defesas naturais.
Uma alimentação saudável, rica em verduras, frutas e legumes. Tomar bastante água para facilitar a eliminação dos cerca de 800ml de secreção que os pulmões produzem, ao dia e elimina na forma de vapor.
Devemos manter a casa e o ambiente arejados, livres de poeira e sujeira, para evitar o agravamento de doenças simples, como a rinite e a sinusite. Evitar a friagem por se expor ao frio e chuva levando sempre na bolsa ou no carro o “kit inverno” (casaco e guarda-chuva)
Importante também é manter uma vacinação adequada na infância contra rubéola, caxumba, sarampo, coqueluchee etc. Nos adultos, contra a gripe e a pneumonia, principalmente nas pessoas com diminuição da imunidade como os idosos e diabéticos



As doenças mais comuns nesta época são:


Resfriado – É uma infecção leve das vias aéreas superiores (nariz e garganta), que apresenta coriza, espirros com ou sem febre moderada e pode ser causada por alergias e vírus. Os medicamentos apenas amenizam os sintomas. Para prevenir, evite o frio e as bebidas geladas e não permaneça em ambientes aglomerados, fechados e pouco ventilados.


Gripe– É uma doença muito contagiosa que ataca as vias respiratórias (nariz, garganta e pulmões) e é causada por vírus. Assim como o resfriado, não existe remédio para a cura, mas sim para aliviar seus sintomas. Febre alta, dores musculares e articulares, dores de cabeça e inflamação dos olhos são alguns deles. A melhor prevenção é a vacina.

Bronquite – É uma reação inflamatória dos brônquios que impede que o ar chegue aos pulmões. Assim como outras doenças inflamatórias, o catarro, a tosse seca com chiado são os principais sintomas, seguidos pela tosse com escarros, dor atrás do osso do peito, fadiga, mal-estar geral e febre. Acredita-se que alergias, irritações causadas por fumaça ou fumo, poeira e infecções respiratórias ou agentes ambientais como a neblina podem ser os causadores da doença. A prevenção é evitar locais poluídos.

Pneumonia – É uma infecção aguda que atinge os pulmões inteiros ou em partes. Os sintomas são a tosse com expectoração de secreção amarela ou verde, às vezes marrom devido a presença de sangue, dor no tórax, que piora com a respiração, febre alta, calafrios, suor e palidez. A melhor prevenção é a vacina, não fumar, tratar com atenção as doenças respiratórias, evitar ambientes fechados e repousar muito em caso de gripe ou bronquite forte.

Alergia– Ocorre quando o organismo reage com exagero a alguma substância estranha. Os sintomas são parecidos com o do resfriado como coceira nos olhos e na pele. Pode ocorrer também edema(inchaço) das mucosas e risco, muito raramente, de anafilaxia que é o fechamento da glote na laringe dificultando ou impedindo a passagem do ar causando a asfixia. Para prevenir é preciso saber o agente causador da alergia, diagnosticado por um médico especialista.

Rinite – É uma inflamação não contagiosa das mucosas do nariz e atinge cerca de 30% da população. Ela quase sempre é causada por alergias ou por reações a fumaça e outros agentes ambientais. Nariz escorrendo, coceira nos olhos, no nariz e na boca, espirros e, às vezes, um pouco de febre são sintomas. Evitar permanecer em locais fechados e com mofo, não fumar, evitar cheiros fortes como perfume, tintas etc, são alguns dos cuidados.

Tomando todos esses cuidados podemos aproveitar o frio do outono e inverno para ler um livro ou assistir aquele filme.
Aproveitem enquanto ainda temos dias ensolarados para lavar os cobertores e casacos que estão guardados evitando usar roupas com cheiro de guardado no fundo do armário cheia de mofo e ácaros.


Fonte: Dra. Lívia Zimmermann
Nutrologia e Endocrinologia
http://www.vaniaassaly.com.br/artigos.asp?artigoID=26

domingo, 3 de abril de 2011

Seu ambiente de trabalho é saudável?





Assim como cuidar de seu bem estar físico é fundamental, a saúde da empresa onde trabalha também reflete muito sobre seus resultados. Ao acordar todos os dias você se sente feliz e disposto a encarar mais um dia de trabalho? Pare e reflita. Empresas saudáveis possuem funcionários comprometidos e realizados.
Sabemos que competitividade e reconhecimento são importantes para nosso crescimento profissional, porém, estes ingredientes precisam estar alinhados com uma boa gestão de pessoas. Caso contrário seus efeitos colaterais podem ser desastrosos.

Listamos algumas características típicas de empresas doentes:

- Fofocas;
- Desmotivação;
- Falta de comprometimento com horários e prazos;
- Queda nos lucros;

Empresas engajadas no momento presente e de olho no futuro promovem programas de qualidade de vida aos funcionários, plano de carreira, cuidados e orientação sobre a preservação do meio ambiente entre outros. Estas ações em harmonia trazem resultados financeiros positivos e satisfação dos clientes internos e externos.
A Revista Época divulga, anualmente o ranking das 100 melhores empresas para se trabalhar – GPTW – Great Place to Work. Uma das premissas para a seleção é a demonstração de bom relacionamento entre líderes e liderados. Isso porque a entrevista é feita direto com os colaboradores. E são eles que decidem se a empresa é ou não merecedora do prêmio.
Separamos para você algumas características de ambientes de trabalho saudáveis – na torcida para que se identifique com eles – Confira!

Para as empresas:
- Recebem profissionais mais qualificados em seus processos de recrutamento;
- Diminuem custos relacionados à saúde porque investem em promoção e prevenção;
- Alcançam altos índices de satisfação e lealdade dos consumidores;

Para os colaboradores:
- Satisfação interna;
- Confiança entre equipe e líderes;
- Motivação para novos desafios;
- Reflexos positivos nas relações pessoais.

Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/saude-corporativa/2009/05/25/seu-ambiente-de-trabalho-e-saudavel/

Imagem: Corbis