quinta-feira, 23 de maio de 2013

Andar descalço relaxa e descarrega energia




Somos energia e parte da Natureza. As plantas e os animais estão diretamente ligados à Terra através dos “pés”. Andar em solos diferentes, sem sapatos, estimula a conscientização corporal e reduz a tensão. Também massageia os pés, fortalece a pele e facilita a circulação, tão importante para a prevenção da atrofia do coxim adiposo, que é um tecido de gordura que fica entre a pele e o osso do calcanhar sustentado por fibras resistentes ao impacto. Além disso, caminhar sem sapatos ativa a circulação dos membros inferiores e melhora as defesas do organismo.

O uso constante de calçados leva a uma atrofia desta estrutura. Pessoas que andam descalças com frequência engrossam a pele do pé e mantêm este coxim saudável. Compartilhamos com os animais a sensação da suavidade e da dureza, do calor e do frio, dos solos secos e da umidade fresca e estimulante.

A planta dos pés é um órgão sensorial. Além da boca e das mãos, os pés formam um dos centros mais importantes do sentido de contato com a natureza. Estimulados da maneira correta eles podem ser importantes correntes de energia.

Os locais mais indicados para andar descalço são os terrenos planos, pois eles não prejudicam as articulações e não exigem muito equilíbrio. A areia da praia também é um excelente local, só que exige um pouco mais de esforço físico. Deve-se evitar apenas andar descalço em locais públicos, como ruas e praças, para evitar contrair micoses e machucar os pés.
Fonte: Adaptado de ISMA-BR (International Stress Management Association)

terça-feira, 14 de maio de 2013

Benefícios de tomar Sol superam risco de câncer de pele






Medo versus benefícios
Vários estudos associam o risco da exposição excessiva ao Sol com o câncer de pele.
Mas o exagero tem tomado outros rumos, por exemplo, nas recomendações vistas nos meios de comunicação, com profissionais defendendo que os pais reponham o protetor solar a cada meia hora ou menos, como se crianças e adultos nunca pudessem tomar Sol.
Nos últimos anos, porém, algumas vozes ainda isoladas têm sido ouvidas, alertando, por exemplo, que o exagero no uso de filtros solares causa deficiência de vitamina D - um problema já bem documentado no Brasil, mostrando que os os jovens brasileiros têm insuficiência de vitamina D por falta de exposição ao Sol.
Além disso, já se sabe que os protetores solares não são totalmente livres de riscos.
Agora, um novo estudo não apenas coloca em xeque o "argumento do medo" do câncer de pele, como mostra que tomar Sol tem outros benefícios além da vitamina D.
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo (Escócia) mostraram que a exposição da pele aos raios ultravioleta na verdade ajuda a reduzir a pressão arterial, e reduz o risco de ataque cardíaco e de derrame.
E, mais importante, eles demonstraram que os benefícios da redução da pressão arterial superam em muito o risco de desenvolver câncer de pele.

Óxido nítrico
Usando dados do Reino Unido, os cientistas afirmam que as doenças cardíacas e os acidentes vasculares cerebrais (derrames) ligados à pressão alta causam 80 vezes mais mortes do que o câncer de pele.
O estudo demonstrou que, quando a nossa pele é exposta aos raios do Sol, é liberado um composto em nossos vasos sanguíneos que ajuda baixar a pressão arterial.
A produção deste composto redutor da pressão arterial - chamado óxido nítrico - é independente da fabricação de vitamina D pelo corpo, que também aumenta após a exposição à luz do Sol.
Até agora se acreditava que o único benefício do Sol para a saúde humana era a produção da vitamina D, dizem os cientistas.

Benefícios da luz do Sol para o coração
Os pesquisadores estudaram a pressão arterial de 24 voluntários que se sentaram sob lâmpadas de bronzeamento para duas sessões de 20 minutos cada.
Foram usadas lâmpadas de bronzeamento porque os cientistas queriam isolar o efeito dos raios ultravioleta (UV), normalmente associados ao câncer de pele, dos efeitos apenas do calor da luz solar.
Os resultados mostraram que a pressão sanguínea diminuiu significativamente durante uma hora após a exposição aos raios ultravioleta, mas não depois das sessões somente com calor.
Os cientistas afirmam que isso comprova que são os raios UV do Sol que geram os benefícios à saúde. Os níveis de vitamina D dos voluntários permaneceram inalterados em ambas as sessões, provavelmente por estarem associados com outros comprimentos de onda da luz.
"Nós suspeitamos que os benefícios da luz do Sol para a saúde do coração superam o risco de câncer de pele. O trabalho que fizemos revela um mecanismo que pode explicar isso, e também explica por que os suplementos dietéticos de vitamina D por si só não são capazes de compensar a falta da luz solar.
"Nós agora pretendemos estudar os riscos relativos de doenças cardíacas e de câncer de pele em pessoas que receberam diferentes quantidades de exposição ao Sol. Se confirmarmos que a luz solar reduz a taxa de mortalidade por todas as causas, então teremos de reconsiderar nossos conselhos sobre a exposição ao Sol," disse o diz Dr. Richard Weller, coordenador do estudo.

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

terça-feira, 7 de maio de 2013

Água da torneira pode ser mais limpa que água mineral em garrafão






Pesquisadores da UNESP de Araraquara (SP) avaliaram a qualidade de três "modelos" de água mineral e detectaram níveis preocupantes de contaminação em galões de 20 litros.
Todos os garrafões analisados estavam dentro do período de validade.
Nunca se vendeu tanta água mineral no mundo, o que em parte é resultado de uma bem-sucedida promoção do produto engarrafado como alternativa mais limpa, mais pura e mais segura àquela que nos chega pelas torneiras.
Mas o estudo realizado por Maria Fernanda Falcone Dias e seus colegas, e publicado na revista Food Control, sugere que não é bem assim.
Na verdade, em alguns casos, pode ser o contrário.
1.000 vezes pior
Em várias amostras analisadas foram encontrados níveis preocupantes de bactérias nos garrafões de água mineral antes do vencimento do prazo de validade indicado no rótulo das garrafas.
Em alguns casos, isso ocorreu já nos primeiros dias após o envase.
Em dois terços dos 60 galões a contagem de microrganismos ficou acima do limite aceitável para a água da torneira.
Em certos casos, o valor obtido era 1.000 vezes maior que esse padrão. Uma bactéria oportunista foi encontrada em pelo menos duas amostras.
Proveniente de fontes naturais, a água mineral não passa por nenhum tipo de tratamento. Ela deve ser livre de contaminação na origem e preservar suas características originais, o que inclui a presença de diversos sais e de uma fauna microbiana considerada benéfica à saúde humana.
Geralmente em posse da iniciativa privada, as fontes de água mineral devem ter sua qualidade certificada pelo Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM).
Já a água de abastecimento público (vulgarmente conhecida como "torneiral"), além de passar por tratamento químico e físico, tem sua qualidade obrigatoriamente verificada por análises microbiológicas antes de ser distribuída nas cidades.
A principal análise é chamada CHP, sigla para Contagem de [microrganismos] Heteretróficos em Placa. Embora esse teste seja feito também na água engarrafada, antes do envase, a legislação só estabelece um valor máximo aceitável - de 500 UFC/ml (unidades formadoras de colônia por mililitro de água) - para o líquido que vai para as torneiras.
"Esse é o padrão internacional, que é seguido pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]", explica Maria Fernanda.
Mas já existe uma tendência mundial de adotar o mesmo limite máximo também para a água de garrafa, acrescenta ela.
Contaminação na água mineral
Maria Fernanda analisou o conteúdo de garrafas de meio litro e de 1,5 litro em 11 ocasiões ao longo de um ano, que é o prazo recomendado para seu consumo. Já os garrafões de 20 litros passaram por cinco testes, realizados ao longo dos 60 dias de validade do produto. Ao todo foram 324 amostras de seis marcas diferentes.
Além da CHP, outras análises procuraram detectar a presença de coliformes fecais e totais e de bactérias como a Escherichia coli e a Pseudomonas aeruginosa, que podem causar diarreia e infecções, principalmente em crianças, gestantes e idosos.
Os resultados mostraram que, dos três tipos de garrafa d'água, o garrafão de 20 litros foi o que apresentou mais problemas de contaminação.
Em dois terços dos 60 garrafões analisados foi encontrada contagem superior a 500 UFC/ml - às vezes chegando a incríveis 560.000 UFC/ml, mais de mil vezes acima do padrão aceitável para a água de abastecimento.

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br