quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Farmacinha doméstica para mamães




 
Preciso ter um kit de primeiros socorros?

Você não precisa ter exatamente um kit, daqueles comprados prontos, mas é bom manter sempre em casa uma série de remédios básicos. Não é necessário um estojo especial para guardar os remédios e materiais, mas é útil ter uma bolsinha que facilite a organização e o transporte no caso de você viajar ou passar o dia fora. A farmacinha precisa ficar longe do alcance do bebê e de outras crianças da casa.


- Números de emergência

Um dos itens mais importantes além da farmacinha doméstica é a lista de telefones de emergência. Tenha duas cópias: uma num lugar bem visível da casa, como a porta da geladeira, por exemplo, e outra dentro da sua carteira. A lista de números deve ter:

• Telefones do pediatra (consultório e celular, se possível)

• Número da carteirinha do plano de saúde do bebê

• Endereço do hospital mais próximo

• Nomes e telefones de dois vizinhos ou familiares que morem perto (para o caso de você precisar de ajuda, como tomar conta de um dos filhos ou uma carona até o hospital).

• Números de emergência (Bombeiros, informações sobre intoxicação etc).


- O que sua farmacinha deve ter


Veja algumas sugestões para compor sua farmácia doméstica:

• Termômetro

• Analgésico/antitérmico líquido ou em gotas. Já pergunte na consulta de rotina com o pediatra qual tipo usar, qual a dose e em que situações você pode dar esses medicamentos à criança. Normalmente os médicos indicam o paracetamol para crianças menores de 6 meses. Deixe o remédio sempre fora do alcance das crianças, e verifique regularmente o prazo de validade.

• Colher medidora para preparar soro caseiro ou soro em pó (procure em farmácias ou postos de saúde).

• Loção ou creme para picadas de inseto ou queimaduras de sol, recomendados pelo pediatra para a idade do seu filho. Lembre-se de que crianças de menos de 2 anos não podem usar produtos que contenham cânfora, ingrediente comum nesse tipo de loção ou pomada.

• Líquido bactericida (por exemplo os à base de clorexidina) ou água oxigenada para limpeza de cortes e machucados.

• Curativos adesivos para machucados.

• Embalagens pequenas de compressas de gaze.

• Um rolo de atadura de gaze.

• Um rolo de esparadrapo antialérgico ou fita microporo.

• Uma tesoura afiada para cortar a gaze.

• Pinça para retirar ferrões ou farpas.

• Soro fisiológico

• Solução nasal à base de cloreto de sódio e sem conservantes.

• Protetor solar infantil (não recomendado para bebês com menos de 6 meses).

• Repelente de insetos infantil (consultar o pediatra para saber a partir de que idade usar).

• Seringa, conta-gotas, colher ou copinho com medição para administrar remédios para crianças.

• Se seu filho tem asma ou é alérgico a insetos ou a alimentos como amendoim, castanhas ou frutos do mar, é muito importante carregar sempre com você o remédio receitado pelo médico para o caso de emergência, e manter outra caixa na sua farmácia doméstica. Verifique com frequência o prazo de validade. Converse detalhadamente com o pediatra para saber qual remédio usar em cada tipo de situação.

• Outros medicamentos: pergunte ao pediatra se ele recomenda algum medicamento específico para você ter em casa. Alguns médicos orientam famílias a manter em casa supositórios de antitérmico, para febres muito altas em que a criança esteja vomitando, por exemplo. Um remédio antigases como a simeticona também pode ser útil numa dor de barriga no meio da madrugada.


- Preciso ter mais de um kit de remédios?


Depende do seu estilo de vida. Se você sai muito com seu filho e passa o dia todo fora, por exemplo, pode querer ter uma "minifarmácia" na bolsa. Dá para montar um segundo kit na casa dos avós, por exemplo, ou numa casa de lazer, como sítio ou praia. Não se esqueça de deixar tudo longe das mãozinhas curiosas e sempre em um local bem ventilado.


Fonte - Babycenter Brasil/ http://www.maylu.com.br/

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Como as mulheres veem a si próprias e às outras

9/01/2013





Valores diferentes

A relação de homens e mulheres com seus corpos parece ser mais complicada do que parece.
Os homens acham mais agradável olhar para mulheres com peso normal do que para mulheres acima do peso ou abaixo do peso.
As mulheres, contudo, ao olhar para fotografias de outras mulheres, não deixam que o peso interfira em seus julgamentos, ou seja, as mulheres podem considerar atraentes mulheres com peso normal ou mulheres com sobrepeso, indistintamente.
As complicações começam a aparecer quando as mulheres não se dão bem com sua própria silhueta.
Ao verem outra mulher com peso normal, aquelas que não estão confortáveis com seu peso têm a mesma reação psicofisiológica produzida por algo ameaçador.
Essa complexa relação de homens e mulheres com sua aparência foi demonstrada em um estudo envolvendo 671 voluntários na Universidade de Granada (Espanha).

Reações extremas

Blanca Ortega e seus colegas descobriram que as reações psicofisiológicas das mulheres à silhueta delas próprias e de outras mulheres vão muito além de gostar ou não gostar, ou julgar as outras atraentes ou não.
Por exemplo, as mulheres que inicialmente disseram-se insatisfeitas com o próprio corpo, ao verem fotografias de outras mulheres com "corpo normal", demonstraram sinais que vão do desprazer e do desgosto à perda de controle emocional.
Por outro lado, estudos já indicaram que, para perder peso é essencial amar o próprio corpo.
No outro extremo desse comportamento, mulheres com bulimia nervosa, ao verem sua própria foto, reagiram com um estímulo fóbico, evidenciando até mesmo paralisia motora.

Padrão de corpo ideal

As notícias mais tranquilizadoras vieram na forma de julgamentos isentos feitos por todos os participantes, tanto homens, quanto mulheres.
E os resultados demonstraram que o corpo ideal - aquele que gerou melhores sensações e foi julgado como mais atraente - não corresponde ao padrão divulgado pela mídia.
Isso se revelou na forma de notas ruins para mulheres magras demais, como as modelos profissionais mostradas em comerciais e desfiles de moda - tanto homens, quanto mulheres, julgaram mais atraentes as mulheres com "peso normal", nem muito magras, e nem com sobrepeso.
"Este fato deve ser levado em consideração pela indústria da moda, do marketing e do governo, ajudando a prevenir a crescente incidência de insatisfação com o próprio corpo e as desordens de alimentação associadas," recomendaram os pesquisadores.

 Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Sudeste registra maior número de mortes por raios


 




Mortes por raios
A região Sudeste do Brasil registrou o maior número de mortes causadas por raios entre 2000 e 2011.
Do total de 1.488 óbitos no período, 414 aconteceram nessa parte do país. O número é bem superior aos de outras regiões brasileiras.
Nesse período, as descargas elétricas atmosféricas foram responsáveis pela morte de 297 pessoas no Norte, 278 no Centro-Oeste e 260 no Nordeste do país.
É o que aponta relatório do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Elat/Inpe).

Raios por estado
O estado de São Paulo lidera o ranking de mortes nesses anos, com 248 registros, seguido de Minas Gerais, com 113, e Rio Grande do Sul, 112.
Segundo o Elat, a cada 50 mortes por raios no mundo, uma é no Brasil, o que faz do país o campeão em fatalidades (também é o primeiro em número de descargas).
Os resultados incluem, ainda, mais de 200 feridos e prejuízos da ordem de R$ 1 bilhão anuais.
Dados do Inpe também revelam a evolução das ocorrências desde o início do século, em que os números apontam para uma redução do número de mortes nos últimos três anos em relação à média do período.
Em 2010 foram registradas 89 mortes, em 2011, 79, e em 2012 (segundo dados preliminares), 85 mortes. No começo do período avaliado, 140 pessoas perderam a vida em 2000, 193 em 2001 e 137 em 2002.
Historicamente, a maior quantidade de raios que ocasionaram óbitos aconteceu no verão. Em 2011, por exemplo, o percentual de registros durante a estação chegou a mais da metade, 53%, e outros 24% se deram na primavera. Do total, 84% dos casos envolveram pessoas do sexo masculino e quase a metade, 42%, indivíduos entre 20 e 39 anos.

Agricultores
Entre as 1.573 ocorrências fatais por descargas elétricas no Brasil (dado preliminar incluindo as estatísticas de 2012), quase um terço aconteceu durante atividades no setor agropecuário, em que trabalhadores foram atingidos ao recolher animais nos campos e ao manusear enxadas, pás, facões e outros instrumentos similares nas plantações.
Segundo o levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosférica, 14% das vítimas foram atingidas embaixo de árvores, 10% na cobertura de casa (varandas, toldos etc.) e 10% dentro da residência.
Outros 9% foram atingidos por raios quando praticavam esporte, principalmente em campos e quadras de futebol, e 3% dentro do mar ou na areia da praia.
O restante dos casos fatais aconteceu em circunstâncias diversas, como na construção civil e em enchentes.
Uma cartilha traz orientações para proteção nessas situações. Segundo o grupo do Inpe, é possível evitar 80% das circunstâncias em que acontecem as mortes.

Raios no Brasil
Dos 57,8 milhões de raios registrados por ano no Brasil, 11 milhões incidem no Amazonas, 7,4 milhões, no Pará, e 6,8 milhões, em Mato Grosso, pela média de 2000 a 2009.
Considerada a densidade (ou seja, proporcionalmente ao território), os estados sulinos ficam à frente: Rio Grande do Sul, com 18,4 raios por quilômetro quadrado (anualmente), seguido de Santa Catarina, com 12,3.

 Como se proteger dos Raios:


  • Evite ficar perto de cercas de arame, grades, tubos metálicos, linha telefônicas e de energia elétrica, bem como de estruturas metálicas.
  • Fique longe de tratores, motocicletas e bicicletas; e se estiver no automóvel, fique dentro dele com as janelas fechadas.
  • Não fique em campos abertos, pastos, campos de futebol, lagos, descampados.
  • Proteja-se dentro de casas, automóveis, ou edificações que tenham Pára-Raios.
  • Jamais procure abrigo sob árvores, principalmente se elas estiverem isoladas ou em campo aberto.
  • Fuja do topo de morros e locais altos.
  • Se estiver na praia ou na piscina, saia imediatamente e procure um lugar seguro.
  • Estando em uma casa sem um bom sistema de Pára-Raios, evite ficar próximo de janelas metálicas, geladeiras, televisores e de uma maneira geral próximo de tomadas elétricas.
  • Deixe para tomar banho após a tempestade ter passado.
  • Evite usar o telefone convencional e o celular.
  • Não ligue aparelhos e motores elétricos.
  • Desligue da tomada os aparelhos eletrônicos como televisão, som e computador..
Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br
Foto: Postdlf / http://canalazultv.ig.com.br/redeambiente/novidade.asp?id_CON=221

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Livros de auto-ajuda superam antidepressivos no tratamento da depressão

5/01/2013







Auto-ajuda contra a depressão

Prescrever livros de auto-ajuda nos atendimentos de saúde pública é um tratamento eficaz contra a depressão.
Pacientes que receberam recomendações de livros de auto-ajuda, assim como orientações sobre como utilizá-los, tiveram níveis mais baixos de depressão um ano depois.
A conclusão é de um estudo realizado junto ao sistema de saúde da Grã-Bretanha, o NHS (National Health Service).
O estudo permitiu isolar os benefícios dos livros de auto-ajuda, sem misturá-los com os ganhos advindos de outros tratamentos, sobretudo os antidepressivos.
Orientações para se auto-ajudar

O estudo incluiu mais de 200 pacientes, metade dos quais tomava antidepressivos.
Aleatoriamente, alguns receberam recomendações de livros de auto-ajuda que abordam diferentes aspectos da depressão, incluindo a superação de problemas de sono e ser mais assertivo.
Aqueles que receberam os livros também participaram de três sessões com um terapeuta para ajudá-los a planejar as mudanças a fazer e como aproveitar melhor os livros.
Quatro meses depois, o grupo que recebeu os livros de auto-ajuda teve níveis significativamente menores de depressão do que aqueles que usaram apenas os psicóticos.
Um ano depois, após nova checagem, a tendência se manteve, com o ranking de melhoria liderado por aqueles que usaram os livros.

Impacto clínico significativo

"Nós verificamos um impacto clínico realmente significativo, e os resultados são muito encorajadores," disse o Dr. Christopher Williams, da Universidade de Glasgow, idealizador do estudo.
"A depressão drena a motivação das pessoas e faz com que elas dificilmente acreditem que a mudança é possível," completou.
Segundo o pesquisador, os livros de auto-ajuda já são utilizados em várias áreas no sistema de saúde público britânico, mas ainda faltavam estudos sobre como implementar seu uso no acesso primário à saúde.

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br
Imagem: Corbis

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Hérnia Umbilical em Bebês

Muitas coisas norteiam o pensamento das mamães, queremos proporcionar para nossos pequenos os melhores cuidados possíveis, mas a vezes acontecem algumas situações que estão fora do nosso controle. Se somos profissionais de saúde então nos culpamos em dobro.
Minha caçula esta com o umbigo bem protuso, os cuidados que prestei incialmente ao coto umbilical foram iguais ao da minha filha mais velha, higiene local com alcool a 70%, sem uso de faixas, enfim tudo como manda o protocolo de pediatria, tanto que esta tem um umbigo, modestia parte: Lindo!. Já a caçulinha me deixou preocupada, o que rendeu muita conversa com as pediatras e este artigo para ajudar outras mamães.
Mas fiquem tranquilas a hérnia umbilical é uma situação relativamente comum em bebês e tende a desaparecer espontâneamente no 1º ano de vida.
Mas a situação deve ser devidamente tratada para evitar maiores complicações.

Rosamélia Balbino


O que é uma hérnia?

A hérnia é uma pequena saliência que, em bebês, geralmente aparece perto do umbigo ou da virilha (inguinal) quando um órgão ou tecido está fora do lugar. Ela surge em uma abertura da parede muscular do bebê, que deveria estar fechada.
Nas primeiras semanas de gravidez, esta abertura é bem grande, para que os intestinos se formem do lado de fora do corpo da criança. No fim do primeiro trimestre, contudo, os intestinos voltam para dentro do abdome e a parede muscular se fecha, deixando um pequeno orifício só para a passagem do cordão umbilical. A hérnia, também chamada de herniação, surge quando as camadas de tecido, fluidos ou órgãos como os intestinos pressionam a abertura, provocando uma saliência e impedindo que ela se feche.

Hérnia umbilical

Mais comuns em meninas do que em meninos, as hérnias umbilicais ocorrem em entre 10 e 20 por cento das crianças, em bebês nascidos prematuros e em bebês negros. Na grande maioria das vezes, a condição não causa dor e não é prejudicial à criança.
Caso seu filho tenha uma hérnia umbilical, é possível que você note que a área em volta do umbigo incha quando ele chora ou faz força para evacuar, por exemplo. Isso normalmente acontece por causa da pressão de dentro do abdome.
Esse tipo de hérnia geralmente tem entre um e cinco centímetros.
 

É necessário fazer algum tratamento para tratar a hérnia umbilical?

Embora possam parecer um tanto assustadoras -- em casos raros chegam até a ficar do tamanho de um limão --, as hérnias umbilicais geralmente não representam problema. O importante é que a área não esteja sensível ou inchada demais e que a saliência seja mole.
Se o bebê estiver com algum desconforto, fale com o pediatra o mais rápido possível, porque algumas hérnias de fato exigem tratamento cirúrgico, com uma operação simples, que normalmente não exige nem que a criança durma no hospital.
O mais provável, no entanto, é que a hérnia vá embora por conta própria quando a criança estiver com 2 ou 3 anos. Depois disso, se ela não sumir, o pediatra vai avaliar a necessidade da cirurgia.
Em situações extremamente raras, um pedaço dos intestinos do bebê pode ficar preso na região, cortando o fluxo de sangue e exigindo uma intervenção cirúrgica imediata. Se você notar inchaço, sensibilidade ou mudança de cor na área, especialmente se seu filho estiver vomitando ou com dor, leve-o ao pronto-socorro com urgência.

IMPORTANTE: não use pó de fumo ou remédios caseiros, nem coloque moeda, esparadrapo ou faixas no umbigo do bebê

Fonte:  http://www.pediatriaemfoco.com.br

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Uso de fraldas por mais tempo não afeta a saúde das crianças



As fraldas não devem preocupar os pais. Cedo ou tarde elas deixam de ser úteis na vida dos filhos

 

A infância é um período de grandes mudanças e novidades para as crianças. Para muitas, é o momento de desapegar de certos hábitos como mamadeiras, bicos e fraldas. Entre estes, o mais esperado é o abandono das fraldas.

Esse processo é diferente para cada indivíduo. Algumas levam pouco tempo, outras demoram mais, e essa demora não deve ser motivo de pânico por parte dos pais.

- O uso de fraldas com mais idade, não se torna prejudicial para a saúde da criança. Cada uma tem seu tempo - conta o pediatra, ex-presidente e assessor da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, José Paulo Ferreira.
Vários fatores colaboram para o tempo que a criança necessitará da fralda. Se não houver estímulos em casa, vai sentir a necessidade de não usar por conta própria, por causa do desenvolvimento do seu sistema fisiológico, levando mais tempo. O que ajuda a acelerar o processo é o convívio social. Creches e escolinhas são bons influenciadores no comportamento dos filhos.
- As crianças quando olham outras usando o banheiro, desperta a curiosidade e ela sente que pode também desenvolver essa habilidade - acrescenta José Paulo.

A idade aproximada do desfralde é a partir dos dois anos, idade em que começa a controlar suas vontades e sente desconforto com a fralda. A própria criança começa a querer deixar de usá-las. Os pais podem ajudar tendo bastante paciência, estimular com brincadeiras e bom-humor, para que essa fase se torne algo natural e não traumático para elas.


Autor: Débora Perez
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=17419
          PlayPress Assessoria de Imprensa

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Tratamento de Água e Esgoto: Impacto na Saúde da Coletividade

Ola pessoal, ficamos um tempinho sem postar artigos, mas agora estamos retomando com o ciclo 2013 com matérias bem interessantes relacionadas a Educação em Saúde. Infelizmente o post de hoje não é muito agradável, estamos com um imóvel na vizinhança derramando dejetos de esgoto doméstico, e a entrada da garagem da minha casa esta diretamente atingida, situação muito desagradável ... estamos tentando resolver junto aos responsáveis. A má notícia é que alguns pensam que é frescura e como profissional de saúde não posso me calar diante da situação, isto seria negligência. Vamos entender então porque a situação descrita é uma questão de saúde pública.
Rosamélia Balbino



















1) O que é o tratamento do Esgoto Doméstico ? Tem como objetivo, principalmente: - remover o material sólido; - reduzir a demanda bioquímica de oxigênio; - exterminar micro-organismos patogênicos; - reduzir as substâncias químicas indesejáveis.
2)O que a falta do tratamento do esgoto doméstico ocasiona: Obriga as comunidades a conviverem com seus próprios dejetos, principalmente quando estes são lançados ao ar livre, em fossas, geralmente mal construídas, valas negras ou diretamente nos córregos.
3) Quem é atingido com a ausência de tratamento de esgoto? Afeta pessoas de todas as idades, mas as crianças são as mais prejudicadas com o problema. De acordo com a pesquisa “Saneamento e Saúde”, do Instituto Trata Brasil “as respostas das mães relativas a seus filhos caçulas indicam que as principais vítimas da falta de esgoto são as crianças de 1 a 6 anos, que morrem 32% mais quando não dispõem de esgoto coletado”. Ainda segundo a pesquisa, outra vítima preferencial da falta de esgoto são as grávidas, pois a falta de coleta e tratamento de esgoto aumenta 30% a chance de terem filhos nascidos mortos. Mesmo fora dos casos extremos, que resultam em morte, as doenças relacionadas à falta de tratamento de esgoto prejudicam o desenvolvimento e a freqüência das crianças às aulas. Segundo o BNDES, no Brasil, 65% das internações hospitalares de crianças menores de 10 anos estão associadas à falta de saneamento básico. No caso dos adultos, essas doenças impactam diretamente na ausência no trabalho.
4) Que doenças são causadas com o contato com o esgoto? O contato com o esgoto agrava o risco de inúmeras doenças, como: poliomelite, hepatite A, giardíase, disenteria amebiana, diarréia por vírus, febre tifóide, febre paratifóide, diarréias e disenterias bacterianas (como a cólera), ancilostomíase (amarelão), ascaridíase (lombriga), teníase, cisticercose, filariose (elefantíase), esquistossomose, etc.
5) Como estas doenças são transmitidas para o ser humano:
- Contato da pele/mucosas com água contaminada: são doenças causadas devido ao contato da pele ou mucosas com água contaminada por esgoto humano ou por fezes ou urina de animais. Destacam‐se como principais doenças, algumas verminoses transmitidas pela pele(água ou solo contaminados), a esquistossomose (água contaminada e presença de determinadas espécies de caramujo no seu ciclo de transmissão) e a leptospirose (águas,principalmente de enchentes, solo úmido ou vegetação, contaminados pela urina de rato). A esquistossomose (descrita mais adiante) e a leptospirose são de notificação compulsória. As verminoses somente são notificadas quando se manifestam por surtos. Para saber sobre leptospirose acesse: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/CVE_DAT.HTM
- Por falta de água ou de rede de esgoto/alternativas adequadas para deposição de dejetos ou práticas precárias de higiene: a falta de água impede a higienização adequada e pode causar uma série de doenças, por exemplo, tracoma devido à Chlamydia trachomatis, doença conhecida por não se lavar o rosto ‐ os olhos, de rotina; piolhos ou escabiose, que passam de pessoa para pessoa. Locais sem rede de esgoto ou sem banheiros ou fossas adequadas para a deposição de dejetos humanos possibilitam a transmissão da ascaridíase (Ascaris lumbricóides, adquirida devido à ingestão de ovos do parasita), de helmintíases ou outras verminoses, cujos parasitas podem ser carreados para água ou para os alimentos também por meio das moscas.Água tratada e equipamentos de saneamento (banheiros, latrinas, fossas) e comportamentos adequados de higiene são importantes para redução das doenças relacionadas a saneamento e higiene. Essas doenças não são de notificação compulsória, exceto quando se manifestam por surtos, podendo haver em determinadas regiões de risco, programas especiais de prevenção e controle.
- Por insetos/vetores que se desenvolvem na água: são aquelas transmitidas pela picada de mosquitos/vetores que se desenvolvem na água tal como dengue, febre amarela, filariose, malária e algumas encefalites. Em enchentes pode haver um aumento de insetos potencialmente de risco para essas doenças. Segundo a OMS, no mundo, mais de 1 milhão depessoas morrem a cada ano devido às doenças veiculadas por mosquitos.Dengue, febre amarela, malária e outras doenças que se manifestem com sintomas febris agudos, com icterícia e/ou hemorragia (Síndrome Febril Íctero‐Hemorrágica Aguda) são de notificação compulsória.
Para saber mais sobre essas doenças acesse: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/CVE_DAT.HTM
Leia mais em ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/hidrica/doc/dta09_pergresp.pdf Fonte: http://www.aguasguariroba.com.br/esgoto/tratado http://www.brasilescola.com/geografia/tratamento-de-agua-e-esgoto.htm ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/hidrica/doc/dta09_pergresp.pdf