terça-feira, 26 de julho de 2011

O segredo de um envelhecimento saudável e feliz

25/07/2011




Envelhecer bem

Quer escolhamos lutar contra ele ou aceitá-lo como algo natural, o fato é que todos vamos experimentar o envelhecimento.

E envelhecer bem tem sido associado com um assim chamado "efeito positividade", uma tendência e uma preferência por experiências positivas e emocionalmente gratificantes, que marcam as pessoas que envelhecem bem consigo mesmas.

Agora, uma pesquisa realizada pela equipe da Dra. Stefanie Brassen, e publicada na revista científica Biological Psychiatry, explica como e quando esse efeito funciona no cérebro.

Emoções positivas

Os neurocientistas alemães estudaram esse efeito usando neuroimagens para avaliar o envolvimento cerebral de adultos jovens e velhos enquanto eles realizavam uma tarefa cognitiva especializada.

A tarefa incluía imagens supostamente irrelevantes de faces neutras, felizes, tristes ou com medo.

Durante partes da tarefa quando os participantes não tinham que prestar muita atenção, os idosos foram significativamente mais distraídos pelos rostos felizes.

Quando isso ocorria, eles apresentavam um aumento na atividade na parte do cérebro que ajuda a controlar as emoções. E este sinal mais forte no cérebro foi correlacionado com as pessoas detentoras de uma maior estabilidade emocional.

Teorias do ciclo de vida

Segundo os pesquisadores, os resultados se juntam aos pressupostos das teorias de ciclo de vida, sugerindo que atitudes motivacionais para um envelhecimento saudável podem levar a um maior envolvimento das pessoas no "gerenciamento" de suas emoções positivas.

"Além disso, nossa descoberta de uma relação entre a atividade do córtex cingulado anterior rostral e a estabilidade emocional reforça a hipótese de que esse maior controle emocional no envelhecimento aumenta o bem-estar emocional," afirmou a Dra Brassen.

As teorias dos ciclos vida explicam que o viés de positividade na vida adulta reflete uma maior ênfase no curto prazo, em vez de prioridades de longo prazo.

Este estudo fornece um outro indício de como o cérebro contribui para esta mudança de prioridades relacionada com a idade.

As conclusões sugerem que envelhecer bem pode ser bem simples: basta usar seu cérebro para focar no lado positivo das coisas.


Fonte:
Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br
Imagem: Corbis

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Estudo aponta sete medidas para evitar Alzheimer

Pesquisadores americanos divulgaram a lista de sete medidas que poderiam evitar milhões de casos do mal de Alzheimer em todo o mundo





Os sete fatores são ligados a estilo de vida: não fumar, ter uma dieta saudável, prevenir o diabetes, controlar a pressão arterial, combater a depressão, fazer mais atividades físicas e aumentar o nível de educação.
De acordo com o estudo dos cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, a metade dos casos da doença no mundo se devem a falta destas medidas de saúde e basta uma redução de 25% nos sete fatores de risco para evitar até 3 milhões de casos.
Os detalhes da investigação foram divulgados na revista científica The Lancet e apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, que ocorre em Paris.
Causas
As causas do mal de Alzheimer forma mais comum de demência, ainda não são totalmente conhecidas. Mas, os estudos demonstraram que vários fatores estão ligados à doença, incluindo fatores genéticos, idade e estilo de vida.
Pesquisas já realizadas mostraram que vários fatores de risco podem ser modificados para evitar a doença, como por exemplo, doenças cardiovasculares, níveis de atividade física, estímulo mental e dieta.
Mas, até o momento, não estava claro até que ponto uma pessoa poderia evitar o Alzheimer modificando algum destes fatores de risco.
Para conseguir esta resposta, os pesquisadores usaram um modelo matemático sobre os riscos do Alzheimer no mundo todo.
Com este modelo, os cientistas calcularam a porcentagem global de casos de Alzheimer que poderiam ser atribuídos a diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo, depressão, baixo nível de educação e falta de atividade física.
Os resultados mostraram que a metade dos casos da doença no mundo parecem ser causados por estes fatores, que estão ligados ao estilo de vida e podem ser modificados.
Educação
O fator que parece causar a maior porcentagem de casos da doença, segundo os pesquisadores, é o baixo nível educacional (19%), seguido pelo tabagismo (14%), falta de atividade física (13%), depressão (11%), hipertensão na meia idade (5%), obesidade na meia idade (2%) e diabetes (2%).
Juntos, estes sete fatores de risco contribuem para os 17,2 milhões de casos de Alzheimer no mundo, o que corresponde a 51% dos casos globais da doença.
"Nos surpreendeu descobrir em nosso modelo que os fatores de estilo de vida, como o baixo nível educacional, falta de atividade física e tabagismo parecem contribuir para um número maior de casos de Alzheimer do que as doenças cardiovasculares", disse Deborah Barnes, que liderou o estudo.
"Mas isto sugere que mudanças relativamente simples no estilo de vida podem ter um impacto dramático no número de casos de Alzheimer no decorrer do tempo", acrescentou.
A pesquisadora destacou, no entanto, que estes são apenas cálculos matemáticos e serão necessários estudos mais amplos em várias populações para comprovar estes dados.
Mesmo assim, segundo os pesquisadores, estes cálculos são uma "suposição importante” e qualquer coisa que ajude a evitar a grande carga que esta doença significa para os serviços de saúde é positiva.


Sete passos para evitar Alzheimer

• Praticar mais atividade física
• Não fumar
• Ter uma dieta saudável
• Controlar a pressão arterial
• Evitar o diabetes
• Combater a depressão
• Aumentar o nível de educação


Autor: Redação / www.sissaude.com.br
Fonte: BBC Brasil
Imagem: Corbis

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Música e saúde



A ideia de que a música afeta a saúde e o bem-estar das pessoas já era conhecida por Aristóteles e Platão. Somente na segunda metade do século 20, porém, os médicos conseguiram estabelecer uma relação entre a música e a recuperação de seus pacientes.

No final da Segunda Guerra Mundial, músicos foram chamados para tocar em hospitais como forma de auxiliar o tratamento dos feridos. Como a experiência surtiu resultados positivos, as autoridades médicas dos Estados Unidos decidiram habilitar profissionais para utilizar criteriosamente a música como terapia. O primeiro curso de musicoterapia foi criado em 1944, na Universidade Estadual de Michigan.

A música pode representar mais que uma habilidade para tocar um instrumento ou cantar. Pode ser um instrumento de saúde, desenvolvendo potenciais, atuando na prevenção ou no tratamento de questões como o estresse. A musicoterapia é uma modalidade que pode ser usada individualmente, em família ou em grupo.

Por meio dos sons, podemos tocar outras instâncias. É o que mostra a musicoterapia, ao buscar desenvolver potenciais, restaurar funções de saúde do indivíduo através de reabilitação, prevenção ou tratamento.

”É uma modalidade de trabalho que se utiliza da música e de elementos constituintes da música numa relação terapêutica para ajudar a pessoa a atender as suas necessidades. Destina-se a pessoas que têm alguma deficiência, algum distúrbio psíquico como depressão, autismo, esquizofrenia, assim como a atendimentos geriátricos ou pessoas que buscam auto-desenvolvimento”




Pesquisas revelaram que:
As ondas sonoras provocam movimento do protoplasma celular; sementes estimuladas musicalmente possuem traços aprimorados… A música afeta o nível de vários hormônios, inclusive o cortisol (responsável pela excitação e pelo estresse), testosterona (responsável pela agressividade e pela excitação) e a oxitocina (responsável pelo carinho). Assim como as endorfinas, a serotonina (neurotransmissor que faz a comunicação entre os neurônios).

O treinamento musical favorece o desenvolvimento cognitivo, atenção, a memória, a agilidade motora, assim como cria uma experiência unidade entre linguagem, música e movimento. Pitágoras dava à terapia pela música o nome de purificação. Sua música curativa se propunha a equilibrar as quatro funções básicas do ser humano: “Pensar, sentir, perceber e intuir”.

“A música responde a uma fonte poética de criatividade através de um cérebro que ressoa em resposta às solicitações de um cosmos que fala a ele.” O fato de geralmente encontrarmos acordes e intervalos consonantes em diferentes culturas musicais parece ser causado, portanto, um tendência herdada dos mamíferos de preferirem tais combinações sonoras (consonantes).

Se considerarmos apenas a influência do ambiente e da tradição, torna-se por outro lado difícil imaginar de que modo um aspecto tão específico como as relações sonoras harmônicas pôde se desenvolver de maneira tão independente em diferentes culturas musicais através dos tempos, assim como em ratos sem treinamento prévio – e tudo ao acaso.

Esse fato implica que deve existir alguma predisposição neurobiológica que faz com que determinadas combinações sonoras some de um jeito especial ao ser humano. Quando as ondas sonoras alcançam o ouvido, o tímpano é acionado como uma membrana microfone, vibrando com a freqüência do som.

As vibrações são transmitidas através dos ossículos do ouvido médio para a cóclea e, então, movimentam as fibras de uma membrana que está no interior da cóclea.

Essa membrana (basilar) é composta de “cordas” transversais, entrelaçadas, cada uma afinada com uma freqüência/altura específica. Devido às leis da ressonância e da estrutura da membrana, as vibrações da membrana (deslocamento) serão maiores na “corda” que está afinada com a freqüência em questão. Cada nota terá, uma localização específica ao longo da membrana – da mesma forma como as cordas de uma harpa ou de um piano.

As “cordas” no ouvido interno são acionadas pela ressonância, de um modo bastante semelhante ao que ocorre quando se levanta a tampa do piano e se grita no seu interior, enquanto se aperta o pedal direito; o piano “responde” com um som fraco correspondente à altura do grito devido às vibrações (ressonância) nas cordas afinadas com o grito.

Ouvir música é saudável para toda a gente. Alivia tensões, ajuda a reflectir, transporta-nos para cenários prazerosos, cura-nos. Qual a importância da música na sua saúde a na sua vida?

Saber mais em: http://www.ruadireita.com/musica/info/o-papel-da-musica-na-saude
Imagem: Corbis

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Estresse feminino




Cerca de 67% das brasileiras se consideram estressadas na maior parte do tempo, segundo estudo realizado pela consultoria Nielsen em 21 países emergentes e desenvolvidos.

A empresa entrevistou 6.500 mulheres entre fevereiro e abril deste ano. No Brasil, foram ouvidas 318 mulheres.

O país com a maior proporção de mulheres que se dizem estressadas é a Índia (87%), seguida por México (74%) e Rússia (69%). As brasileiras ocupam a quarta colocação.

Entre os países desenvolvidos, as mais estressadas seriam as espanholas (66%) e as francesas (65%).

No outro extremo da classificação ficaram as suecas e as malaias, ambas com 44% das mulheres afirmando estarem estressadas a maioria do tempo.

Ambientes estressantes

A pesquisa da consultoria concluiu que as mulheres desempenham várias funções que contribuem para aumentar seus níveis de estresse, mas as estruturas sociais em torno delas variam muito entre países desenvolvidos e emergentes, variando, portanto os níveis de exposição das mulheres ao estresse.

Como resultado, mulheres em países emergentes tendem a sentir maior pressão.

Comentando o resultado da pesquisa, uma reportagem do jornal indiano Economic Times sugere que as empresas e locais de trabalho no país se desenvolveram, mas a sociedade permaneceu estática o que não ajuda na evolução do papel da mulher na sociedade e colabora para o aumento do estresse a ser suportado por elas.

Isso significa que elas sentem a cobrança para ter uma carreira moderna e manter as responsabilidades da vida familiar de acordo com os padrões tradicionais.

Melhorias da tecnologia

A pesquisa concluiu também que, em 17 dos 21 países, as mulheres confiam mais na TV para obter informações sobre produtos e marcas.

Três quartos das mulheres de países emergentes dizem que computadores e telefones celulares mudaram suas vidas para melhor.

Entre as mulheres de países desenvolvidos esta proporção cai para pouco mais da metade.

Fonte: Diário de Saúde
Imagem: Corbis