quarta-feira, 1 de junho de 2011

Tabagismo na Mira !

Ontem 31 de maio, foi o Dia Mundial sem tabaco. As pessoas de uma forma geral tem conhecimento dos malefícios do cigarro, as estatísticas mostram que a proporção de fumantes brasilerios caiu, só que na contramão desta evolução de hábitos saudáveis, temos a mulher, cuja a prevalência vêm se mantendo a nível de Brasil e até aumentando em alguns estados, como p.ex. São Paulo.
Mulher moderna, inteligente e antenada deve ser uma propagadora da vida, vamos de uma vez por todas apagar esta idéia equivocada de emancipação e independência.

Rosa.




Mortes por doenças crônicas caem 20% com luta antifumo

A política brasileira de combate ao fumo, que reduziu pela metade o número de fumantes no País nas duas últimas décadas, mereceu um capítulo inteiro da revista científica britânica Lancet em uma edição especial sobre saúde no Brasil, publicada neste mês.

A cruzada antitabagista é tratada como estratégia de sucesso e apontada pelos pesquisadores como um dos principais motivos para a queda de 20% na mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis no País, entre 1996 e 2007. ?A diminuição ocorreu, particularmente, em relação às doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas. E isso graças à implementação bem-sucedida de políticas de saúde que levaram à redução do tabagismo e à expansão do acesso à atenção básica em saúde?, diz o artigo.

Isso porque, segundo os médicos, o cigarro é o primeiro fator de risco evitável para as doenças mais letais no mundo, as cardiovasculares. Em 1989, quando o Instituto Nacional do Câncer (Inca) inaugurou o Programa Nacional de Controle do Tabagismo, 32% dos brasileiros com mais de 15 anos fumavam - índice que caiu para 17,2% para essa mesma faixa da população em 2008, segundo o IBGE.

A pesquisa mais recente sobre o tabaco, divulgada há um mês pelo Ministério da Saúde, mostrou que, entre indivíduos acima de 18 anos, 15,1% fumavam - taxa que é um pouco maior na capital paulista, onde chega a 19,6%. Hoje, o Brasil tem a menor prevalência de fumantes da América Latina.

As mulheres, contudo, estão na contramão da tendência de queda do tabagismo. Entre 2006 e 2010 a porcentagem de fumantes mulheres na cidade de São Paulo passou de 14,6% para 16,8%. Isso ajuda a explicar a incidência do câncer de pulmão entre elas: ele já é o segundo mais comum entre as mulheres do País, atrás apenas dos tumores de mama, segundo a médica Tânia Cavalcante, da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro (Conicq), do Inca.

O tabaco ainda provoca cerca de 200 mil mortes por ano no País, segundo a Organização Pan-americana da Saúde (Opas). Cada cigarro contém mais de 4 mil substâncias tóxicas. Entre elas, a nicotina e o monóxido de carbono, que promovem a degradação da camada interna dos vasos sanguíneos, o endotélio.

O resultado disso são vasos de menor calibre para os fumantes e maior propensão a enfartes e derrames (AVCs), explica o cardiologista Carlos Alberto Machado, coordenador de ações sociais da Sociedade Brasileira de Cardiologia. ?Outros fatores de risco para essas doenças vêm da interação entre a genética e o ambiente. O tabaco, não. A pessoa escolhe estar sujeita a ele".

Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=11162
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